MIRACEMA: VÔLEI É TRADIÇÃO ESPORTIVA NO MUNICÍPIO

Essa fotografia foi publicada na revista Esporte Ilustrado, Ano 6, n. 285, p. 10, de 23-set-1943. Quem divulgou hoje foi o blogueiro miracemense Ademir Tadeu, mais conhecido nas redes sociais por Tadeu Miracema.

Aproveito para compartilhar com os leitores vagalumes para demonstrar como o voleibol é tradicional na cidade e tem uma longa história tanto no masculino como no feminino.

A imagem mostra a equipe do vôlei feminino do Clube Esportivo Miracemense composto pelas jogadoras, de pé: Juca, Creusa, Yeda Granato, Nicéa e Maria Nassif; agachada, Lurdete Moreira.

A Juca, como era conhecida, assim fui apresentada a ela em Niterói, há alguns anos, chamava-se Lucília Moreira, era irmã dos irmãos Moreira do futebol. Infelizmente, uma semana após completar 100 anos, faleceu no útimo dia 25, dia de Natal  e foi enterrada em Niterói.

Segundo informa a revista, Yeda foi campeã de salto em extensão pelo Colégio Miracemense, no Primeiro Campeonato Colegial de Educação Física. 

José Naegle, autor da reportagem citada, que será divulgada na íntegra em postagem posterior, afirmou que: "O nosso sexteto de voleibol feminino é o mais poderoso do Norte fluminense; o masculino treinado a contento, não tem competidor, também, na região em que estamos colocados".

Destaco o treinador, Dizinho Amim, que conheci já maduro, mas sempre ouvi as histórias de que foi um grande jogador de voleibol e basquetebol de Miracema, atuando ai como técnico do time feminino de vôlei do C.E.M. Dizinho era casado com a saudosa Dona Malvina Picanço.

Na década de 1980, Dizinho era assíduo na plateia dos jogos de voleibol no rink.