Fazia tempo que não lia os e-mails da lista do ex-blog do César Maia. Hoje abri o novo e-mail e leio isso. Achei sensato!
A QUESTÃO ECONÔMICA E AS ELEIÇÕES DE 2014!1. Há dois aspectos eleitorais, comprovados internacionalmente, relativos às questões econômicas. Depois da assertiva de Carville, na primeira eleição de Clinton (É a economia, estúpido!), a questão econômica nas eleições, passou a ser tratada como um determinismo, o que tem se mostrado equivocado.2. A questão econômica só é determinante numa eleição num quadro crítico que afeta o emprego e o bem estar da população. Mesmo numa conjuntura excepcionalmente favorável, ela será importante, mas não será determinante. A economia brasileira vai mal, mas se a situação da população não melhora, também não tem piorado. Se a eleição fosse em 2013, seria um fator desprezível.3. Da mesma forma, candidatos se reunirem com economistas e depois repetirem as equações fiscais, monetárias, comerciais, etc., que ouviram, por mais certas que sejam, não ganharão um voto. Todas essas questões apontam para um público introduzido no economês, que não representa 2% dos eleitores, ou provavelmente já tem opinião formada.4. Mas tem utilidade na captação de recursos daqueles que se sentem incluídos na política econômica que o candidato projeta.5. Dessa forma, o que cabe à oposição e ao governo é traduzir a equação econômica para o plano da rotina da população e, nesse plano, projetar culpados e melhoras que sejam percebidos naturalmente, sem tradutores e explicadores.6. Por exemplo: com 20% da população brasileira ocupada, subempregada, como mostra o IBGE, são esses os mais facilmente atingíveis.7. Toda a análise dos economistas -a favor e contra- serve, certamente, para reuniões com empresários, com repórteres de economia, com economistas... Tem função de projetar o futuro para eles, mas tem baixíssimo ou nulo impacto eleitoral.
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