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terça-feira, 24 de agosto de 2021

CEDAE RECEBE PRÊMIO FIRJAN AMBIENTAL 2021

Somente em 2021, o Replantando Vida já distribuiu mais de 78 mil mudas para projetos de reflorestamento em 41 municípios do estado do Rio de Janeiro.

Nesta terça-feira, a CEDAE recebeu o Prêmio Firjan Ambiental 2021, na sede da Firjan, no Centro do Rio. A premiação, que foi realizada no dia 29 de julho, reconhece e dá destaque às melhores ações em prol do desenvolvimento sustentável no Rio de Janeiro.

A Companhia venceu na categoria “Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos” pelo Projeto Recuperação Produtiva da Juçara, desenvolvido pelo Programa Replantando Vida. A iniciativa tem como objetivo promover a restauração ambiental da Palmeira Juçara (euterpe edulis) por meio do incentivo à produção de mudas e ao plantio de novas árvores desta espécie ameaçada de extinção.

Com esta vitória, a CEDAE recebe pela terceira vez o Prêmio Firjan Ambiental.

“Receber esse reconhecimento da Firjan é muito gratificante e um grande incentivo para continuarmos focados em ações ambientais e sociais. Neste momento de transformação da CEDAE, a nossa meta e compromisso será reforçar cada vez mais ações de sustentabilidade dentro da empresa”, afirmou o presidente Leonardo Soares.

A cerimônia de entrega do prêmio contou com a presença do presidente da Cedae, Leonardo Soares; dos representantes do Programa Replantando Vida, Alcione Duarte, Alan Henrique Abreu e Elton Abel; do gerente de Sustentabilidade da Firjan, Jorge Peron; do presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Firjan, Isaac Plachta; e da coordenadora Tecnológica de Gestão Ambiental da Firjan, Karine Rossi.

Projeto Recuperação Produtiva da Juçara


Nativa da Mata Atlântica, a Palmeira Juçara produz uma fruta saborosa, o juçaí, similar ao açaí. Apesar da importância ecológica e do potencial econômico, a forte exploração predatória e ilegal do palmito da Juçara - que exige a derrubada da árvore - tornou esta espécie ameaçada de extinção.

Criado em 2018, o projeto é feito em parceria com a família Silva, grupo de produtores extrativistas de Nova Friburgo, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, que trabalha com colheita, beneficiamento e comercialização da polpa de Juçara.

Como são necessários muitos frutos da árvore para produção da polpa em boas quantidades, sobram grandes volumes de sementes sem uma destinação final - uma vez que o negócio familiar carece de mão de obra que possibilite o plantio em outras áreas. A CEDAE realiza a coleta e distribuição das sementes resultantes do processamento da polpa até viveiros florestais, promovendo o aumento na produção de mudas desta espécie.


O projeto já recolheu mais de 10 toneladas de sementes da palmeira, sendo parte destas plantadas nos sete viveiros florestais mantidos pela Companhia, que são localizados na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de São Gonçalo, na ETE Alegria, na Estação de Tratamento de Águas (ETA) Guandu, no Reservatório Victor Konder, na Caixa Velha da Tijuca, no Complexo do Alemão e na Colônia Penal Agrícola de Magé. O projeto ainda beneficia outros 14 viveiros públicos e privados, além de nove unidades de conservação particulares, municipais, estaduais e federais.

Até 2021, mais de 60 ações locais de reflorestamento em 52 municípios do estado do Rio de Janeiro e dois do estado de São Paulo receberam, ao todo, 34 mil mudas de Juçara oriundas dos viveiros florestais da CEDAE.

Sobre o Replantando Vida

Unindo preservação ambiental e ressocialização de apenados do sistema prisional estadual, o programa Replantando Vida mantém viveiros florestais localizados na Estação de Tratamento de Águas (ETA) do Guandu, na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de São Gonçalo, na ETE Alegria, no Reservatório Victor Konder, na Caixa Velha da Tijuca, no Complexo do Alemão e na Colônia Penal Agrícola de Magé. Eles têm a capacidade de produzir, em conjunto, 1.8 milhão de mudas por ano de 250 espécies nativas da Mata Atlântica, das quais 40 estão ameaçadas de extinção.

Todos os viveiros contam com a mão de obra de apenados dos regimes semiaberto, aberto e liberdade condicional que integram o programa, fruto do contrato entre a CEDAE e a Fundação Santa Cabrini (FSC).

Além dos trabalhos ligados à área ambiental, os apenados desempenham diversas atividades dentro da CEDAE, como auxílio nos serviços gerais dos setores administrativos e operacionais; confecção de uniformes da Companhia e máscaras de proteção contra a Covid-19; manutenção de áreas verdes e jardinagem; obras e reparos. Eles recebem remuneração pelo serviço prestado, auxílio transporte e alimentação, além do benefício de redução de um dia de pena para cada três dias trabalhados.

As espécies cultivadas nos viveiros da Companhia são usadas na recuperação de matas ciliares e na preservação da Mata Atlântica. As ações de reflorestamento do Replantando Vida fazem parte do compromisso da CEDAE de proporcionar melhorias em relação à degradação ambiental sofrida pelos corpos hídricos. Somente em 2021, o Replantando Vida já distribuiu mais de 78 mil mudas para projetos de reflorestamento em 41 municípios do estado do Rio de Janeiro.

Núcleo de Comunicação do Interior

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