Da Ascom da PMQ
Preservar a história, valorizar a cultura e atrair turistas. Esta pode ser considerada a versão resumida da definição do Instituto Sete Capitães, que está atuando através de reuniões que já estabelecem o planejamento das atividades para o período 2009-2011. A casa Mato de Pipa, em Quissamã, sede do Instituto, foi palco de um último encontro reunindo representantes de alguns dos nove municípios que participam do Instituto.
“Estamos interessados em não deixar a história se perder com o tempo”, disse o vice-presidente do Instituto Sete Capitães, José Carlos Menezes, afirmando que é necessário “dinamizar” ações relacionadas à cultura, ao patrimônio, à conservação ambiental e ao turismo. Ele lembrou que o Instituto está retomando suas atividades, depois de ter ficado um certo tempo paralisado por conta da espera da legalização estrutural.
Crescimento — A partir daí, o Instituto Sete Capitães está avançando a passos largos. Durante a reunião, José Carlos e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Haroldo Cunha Carneiro, acordaram sobre a data de uma assembléia geral — que será realizada no próximo dia17 de outubro, em uma fazenda a ser definida. A pauta inclui a aprovaçãodo plano de ações e das contas (2007/08), além da eleição de Conselho Diretor e Conselho Fiscal.
“Nossa região certamente passará por um processo de desenvolvimento espetacular nos próximos 10 anos. Por isto, são necessárias ações que visem resgatar e manter, de forma sustentável, a nossa história, a cultura e o meio ambiente, através do turismo”, ressaltou Haroldo, falando de processos de desenvolvimento, como o Porto do Açu, em São João da Barra; e o Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado, em Campos e Quissamã; além do crescimento industrial de Macaé.
Também participaram da reunião, em Mato de Pipa, o secretário de Cultura de Campos, Orávio de Campos; o consultor de turismo Ayrton Violento; a chefe do Departamento de Turismo (setor vinculado a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo), Carla Ennes, e a representante do mesmo departamento, Marisa Carneiro da Silva, entre outros participantes.
Fundado em setembro de 2007, o Instituto Sete Capitães foi inspirado no Instituto Preservale, programa que conserva a história e o patrimônio da região do Vale do Café, atraindo visitantes e gerando emprego e renda para o local. Diante deste modelo, o Instituto Sete Capitães foi criado para preservar a cultura e o patrimônio das regiões Norte e Noroeste Fluminense.
Além de Quissamã, os municípios que fazem parte do Instituto local são Macaé, Campos, São João da Barra, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Rio das Ostras, São Fidélis e Silva Jardim. O programa está aberto para participação de outras cidades na região.
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