O ano de 2009 está quase no fim, em poucos dias entramos no mês de novembro, o que nos vem à mente é o ano de 2010. Como todo novo ano, vida nova, e como de praxe, de 4 em 4 anos, haverá eleição para presidente da República Federativa do Brasil.
Desde que tirei o meu título de eleitor, aos 16 anos, privilégio de minha geração, ou não (?), sempre votei para presidente. Certo ou errado, julgava ser capaz de escolher aquele que iria comandar a nação brasileira. Feliz (ou infeliz?) sou de uma geração que vota desde os 16 anos de idade. Mas, o que significa nessa próxima eleição, outros dirão que já há algum tempo, o direito de votar?
Não vou aqui criar delongas se o candidato A ou o B é o melhor representante. Muito menos, posso aqui querer avaliar um projeto partidário-ideológico. A escassez de ideal e de representatividade do povo brasileiro é tão grande que a disputa não traz nenhuma estrela que congrega esperanças ao povo. Sinto-me feliz por poder votar, afinal essa conquista é de gerações anteriores a minha, que souberam sobreviver à ditadura, à linha dura e se sacrificaram pelo direito que hoje temos. O movimento das "Diretas Já" que tanto comoveu a nação e tanto significou para a sociedade perdeu o sentido. Não temos candidatos, não temos ideologias partidárias, tudo se resumiu à bandalheira, aos mensalões, aos "cuecões"... E agora? "Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão..."
Sinto-me hoje desprivilegiada, porque temos o direito ao voto, mas não temos em quem votar. E agora? Quem irá nos salvar?
Um comentário:
Amiga Angeline
O direito de votar é necessário mas não é suficiente. O mais importante é o direito de escolher e este, em verdade, pela estrutura constitucional que temos, tal não nos garante.
As escolhas são em verdade do donos das legendas. Estas só fazem homologar o que eles querem, para atender as exigências legais ao registro das candidaturas.
Que ótimo que a preservação da Memória Ferroviária ganhe espaço num universo que ferrovia está em plano secundário. Contudo o pleito é muito exaustível e de pouca viabilidade de atendimento. É para atender a gregos e a troianos. Muito genérico, também. Contudo melhor assim do que nada.
Agradecemos pela divulgação de nossos trabalhos sobre a Leopoldina e especial a recente notícia sobre a Estação Além Paraíba.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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