O governo federal decidiu estimular pequenas cidades do interior do país – que viram, ao longo dos anos, seus cinemas se transformarem em supermercados e templos religiosos – a construir salas de exibição para seus moradores. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, apresentou na Câmara dos Deputados em Brasília o programa Cinema da Cidade, que irá financiar a construção desses complexos.
O custo do projeto por município é de R$ 1,5 milhão. O recurso é do Orçamento da União, mas sairá de emendas parlamentares. O parlamentar que quiser poderá destinar verbas para levar o projeto à cidade que escolher. O objetivo do projeto é instalar cinemas em todos os municípios do Brasil com população entre 20 mil e 100 mil habitantes. Dos 1.371 municípios que se enquadram nessa condição, 1.777 não têm uma sala de exibição.
Cada complexo terá duas salas de cinema e o ministério oferece quatro modelos, cuja capacidade varia de 70 até 250 poltronas. O projeto prevê ainda a inclusão de uma bombonière e uma sala multiuso. O governo federal vai repassar o dinheiro para a construção e aquisição de alguns equipamentos, como projetores.
No passado, Leopoldina abrigou duas salas de cinema, mas que não resistiram às transformações econômicas do mercado de exibição e fecharam suas portas. Hoje, acreditamos na importância da implantação de uma nova sala de exibição no município, pois a difusão cultural é uma das ferramentas mais efetivas para o estímulo ao desenvolvimento regional. Uma pessoa que entra em contato com uma obra cinematográfica modifica seu olhar diante do mundo e influencia os demais indivíduos à sua volta, permitindo que eles também transformem sua relação com o meio em que vivem e atuam.
O consultor Rodolfo Lima irá se reunir com a administração municipal para discutir a elaboração de um projeto de implantação da sala de cinema, que estará amparado no programa Cinema da Cidade. Segundo Rodolfo Lima, uma sala de cinema em Leopoldina terá como objetivo promover e difundir a cultural local, regional e nacional por meio da exibição de filmes a baixos custos para o consumidor e por meio de projetos socio-culturais para escolas e instituições, além disso, sendo o cinema equipado com um sistema digital, poderemos exibir qualquer filme que entrar em cartaz simultaneamente com os lançamentos nacionais colocando Leopoldina em par de igualdade com os grandes centros.
Este programa será agregado ao projeto do Trem Turístico e Cultural Cineasta Humberto Mauro que leva o nome do cineasta mineiro que revolucionou o cinema brasileiro na década de 1930. Essa temática irá associar um projeto turístico a uma das mais completas formas de expressões artísticas – o cinema – finalizou Rodolfo Lima.
Da ASCOM da MaiS Conhecimento.
Os municípios do Noroeste Fluminense estão na mesma situação de Leopoldina, também tiveram cinemas, como Miracema teve dois cinemas. Eis uma ótima oportunidade!
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