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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"LULA, O FILHO DO BRASIL" (III)

E o filme continua dando 'ibope', nem que seja nos jornais impressos e virtuais. Os últimos flagrantes que fizemos sobre o tema, devido à situação até cômica que a disputa presidencial rendeu ao filme, dão conta de opiniões firmes, outras frágeis e que renderam até uma resposta da filha do presidente.
O jornal americano The New York Times publicou uma reportagem, no dia 12 de janeiro, em que afirmava que os produtores do filme Lula, o Filho do Brasil foram criticados por suas supostas tentativas de "limpar" a história de vida de Lula, omitindo passagens como o abandono da então namorada Miriam Cordeiro, grávida de seis meses, quando ele tinha 29 anos. [Nota do Jornal O Dia]
Em seguida o mesmo jornal americano divulgou uma carta, atribuída à filha, a jornalista Lurian C. Lula da Silva, na qual ela afirma que, ao contrário do que dizia a reportagem da publicação, sua mãe não foi "abandonada" por ele. "Em primeiro lugar, minha mãe não foi 'abandonada'. Apesar do fim de seu relacionamento com meu pai, ele pagou todas as despesas médicas, incluindo a assistência pré-natal e o parto". Aliás, essa coisa de candidato com filho fora do casamento parece não ser tão relevante mais. Haja vista, que Lula teve esse elemento divulgado por conta da campanha do concorrente Collor, que também consta ter cometido esse 'pecado' extra-matrimonial e os jornais deram ênfase recentemente também para FHC. A existência do filho já não é mais importante, o abandono é o foco.
Seguindo a linha da tragicomédia, com o 'fermento' eleitoral, o ex-prefeito do Rio, César Maia, em seu ex-blog divulgou hoje nota sobre o fracasso do filme na bilheteria. CM diz o seguinte:
"Produto estrategicamente amparado pelo aval do Palácio do Planalto e embalado para ser visto por 20 milhões de espectadores pagantes, “Lula, o Filho do Brasil”, o mais caro filme produzido até hoje no país (algo em torno de R$ 40 milhões, incluindo farta publicidade, confecção de 430 cópias e outras despesas) – fracassou miseravelmente. Em São Paulo, principal mercado exibidor do país, o filme de Lula conseguiu pouco mais de 100 mil espectadores na sua segunda semana de exibição. Na sua terceira semana de exibição, em circuito nacional, a freqüência media do filme Lula, que já era baixa, caiu 70%, consolidando a derrocada."
No mais, conclui com algumas observações opinativas sobre o caso, que atrapalham a comédia.
Vamos continuar assistindo às cenas, que ao final deverão render um bom filme, com sucesso certo de bilheteria.

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