(Jorge Castro - Clarín, 04) A região do Delta do Rio das Pérolas, no sul da China, que produz dois terços das exportações do país, que abriga o maior sistema industrial integrado do mundo – “a fábrica do mundo” – aumentou em 20% o salário mínimo no mês passado. O objetivo é atrair trabalhadores para a maior região exportadora da China, que está enfrentando uma escassez de mão de obra qualificada. Isso acontece no mesmo momento em que a República Popular da China cresce 10% ao ano, sua produção industrial aumenta 20,7% e suas exportações aumentaram 47%.
Por conta disso, os preços para o consumidor cresceram 2,7% até fevereiro, e os preços industriais aumentaram 5,4% no mesmo período. A inflação reapareceu na China e na Ásia. Isso mostra que se esgotou a antes inesgotável força de trabalho jovem, barata e educada, que dava à China uma vantagem comparativa única na fabricação de produtos em larga escala. Daí o aumento agora, dos salários e da inflação. Em termos globais, significa que a China/Ásia deixou de ser criadora de deflação (queda constante dos preços industriais) e se converte em geradora de inflação no mundo, especialmente em alimentos e energia.
Por conta disso, os preços para o consumidor cresceram 2,7% até fevereiro, e os preços industriais aumentaram 5,4% no mesmo período. A inflação reapareceu na China e na Ásia. Isso mostra que se esgotou a antes inesgotável força de trabalho jovem, barata e educada, que dava à China uma vantagem comparativa única na fabricação de produtos em larga escala. Daí o aumento agora, dos salários e da inflação. Em termos globais, significa que a China/Ásia deixou de ser criadora de deflação (queda constante dos preços industriais) e se converte em geradora de inflação no mundo, especialmente em alimentos e energia.
Extraído do ex-blog do César Maia.
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