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sexta-feira, 21 de maio de 2010

BRASIL: RANKING DO SANEAMENTO

Trata Brasil avalia os serviços prestados nas 81 maiores cidades do Brasil

O Instituto Trata Brasil avaliou os serviços de saneamento prestados nas 81 maiores cidades brasileiras, com mais de 300 mil habitantes. A análise foi feita com base nas informações do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgado em março pelo Ministério das Cidades e que reúne informações dos serviços de água e esgoto fornecidas, espontaneamente, pelas empresas prestadoras dos serviços.
Entre 2003 e 2008, houve um crescimento de 6,9% na coleta de esgoto e de 11,5% no tratamento nessas cidades. Contudo, diariamente ainda são despejados no meio ambiente 5,9 bilhões de litros de esgoto sem tratamento.

O volume de investimentos e a redução de perdas de água tratada foram os principais motivos para que os dez primeiros colocados em 2008 melhorassem sua posição em relação a 2007. O ranking mostra que, no conjunto dos indicadores avaliados, estão entre as melhores cidades do País: Jundiaí (SP); Franca (SP), Niterói (RJ), Uberlândia (MG), Santos (SP), Ribeirão Preto (SP), Maringá (PR), Sorocaba (SP), seguida de Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG).

As dez últimas cidades no ranking refletem a falta de investimentos nos serviços avaliados: Nova Iguaçu (RJ), Belém (PA); Canoas (RS), Rio Branco (AC), Jaboatão do Guararapes (PE); Ananindeua (PA); São João do Meriti (RJ), Belford Roxo (RJ); Duque de Caxias (RJ) e Porto Velho (RO).

O levantamento revela que os avanços mais significativos ocorreram nas cidades que desenvolveram alternativas para antecipar as metas de universalização por meio de parceria envolvendo empresas públicas e privadas. O principal exemplo disso é Ribeirão Preto que, entre 2007 e 2008, passou da 19º posição para o 6º lugar.

Embora com avanços, os investimentos são insuficientes para alcançarmos a universalização dos serviços dentro do prazo previsto (2027). Além disso, ainda constatamos, em que pese às restrições de crédito, a falta de planejamento e regulação dos serviços são os fatores determinantes da baixa qualidade e ineficiência dos serviços prestados. Nesse sentido, a participação das prefeituras é essencial para que o Brasil consiga alcançar a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, além do cumprimento da Lei de Saneamento, também fundamental.
 

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