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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

9 DE AGOSTO DE 1945: OS EUA LANÇAM A BOMBA ATÔMICA SOBRE NAGASAKI

Nagasaki lembra 65 anos de explosão da bomba atômica
A cidade japonesa de Nagasaki, no Japão, lembrou nesta segunda-feira, 9 de agosto, os 65 anos do ataque nuclear promovido pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Um número recorde de 32 países participaram da cerimônia. Os esforços pelo desarmamento nuclear marcaram o clima do evento.

Embora nações como França e Grã-Bretanha tenham comparecido à cerimônia, não houve participação de um representante norte-americano. O embaixador dos Estados Unidos no país, que havia marcado presença no evento de Hiroshima, na última sexta-feira, alegou conflitos de agenda.

A explosão atômica de Nagasaki foi a segunda da história e ocorreu três dias após o ataque a Hiroshima. Aproximadamente 80 mil pessoas morreram em Nagasaki, e outras 140 mil em Hiroshima. Os ataques deram um ponto final ao conflito mundial em 1945.
(Do Jornal Zero Hora)

Foram os americanos os únicos a utilizarem a bomba atômica causando um verdadeiro genocídio. Para ler mais sobre o que aconteceu hoje e há 65 anos, leiam o que falam os periódicos, links abaixo:

Imprensa Latino-americana:

3 comentários:

AngelMira disse...

Comentário recebido via Facebook:

Miguel Brandão Pimenta-Portugal
A cidade de Nagasáqui, a cidade mártir, fundada pelos portugueses, recordou hoje, com um minuto de silêncio, o 65 aniversário do lançamento da bomba atómica.
Passavam 3 minutos das 11 horas do dia 9 de Agosto de 1945 quando um enorme cogumelo com 18 quilómetros de altura se elevou sobre Nagasáqui, matando mais de setenta mil pessoas e ...transformando a cidade num “cemitério sem nenhuma lápide de pé”, conforme se exprimiu um sobrevivente do holocausto. Desaparecia, assim, desta forma estúpida e brutal, a cidade de Nagasáqui, fundada pelos jesuítas portugueses e principal centro religioso cristão do Japão.
Diz-nos a história que corria o ano de 1569 quando o padre Belchior de Figueiredo, acompanhado de um piloto, percorreu, de ponta a ponta, a ilha de Kyushu, em busca de um porto seguro para as naus portuguesas e que servisse ao mesmo tempo de refúgio aos cristãos japoneses. Já no extremo sul da ilha, e depois de navegar algum tempo, Belchior de Figueiredo avistou um sitio “apto e conveniente” próprio para a construção de “povoação de assento e morada certa”…. a futura Nagasáqui.
Curiosamente, alguns dos edifícios que melhor resistiram ao impacto da bomba foram os edifícios construídos pelos portugueses, logo após a chegada de Belchior de Figueiredo e a fundação da cidade, salvando a vida a numerosos japoneses.

AngelMira disse...

DO FACEBOOK:
João Pedro Pimenta comentou a foto de Miguel Brandão Pimenta:

E esses edifícios resisitiram mais porque estavam em declives. Os japoneses não sabiam de técnicas para construir casas em elevações, que lhes foram ensinadas pelos portugueses, e as suas cidades eram todas em área plana. Hiroshima sofreu mais do que Nagasaki porque estava totalmente na planície.

AngelMira disse...

DO FACEBOOK:

Miguel Brandão Pimenta comentou a foto dele:

Os portugueses deixaram muitas marcas em Nagasáqui e no Japão, na cultura, na lingua, na literatura. Ainda hoje entre os vários acontecimentos relacionados com a presença portuguesa revive-se anualmente na ilha de Tanegashima a chegada dos primeiros navegadores com descargas de mosquetes, réplicas das armas introduzidas pela primeira vez no Japão.

Miguel Brandão Pimenta comentou a foto dele:

Exactamente, João Pedro. Nagasáqui sofreu menos que Hiroshima (apesar da bomba ser mais potente) também pela localização das casas.

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