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sábado, 9 de outubro de 2010

"Italva vive a pior seca na zona rural"

Localizado a 36 metros de altitude, numa área de 296 quilômetros quadrados, o Município de Italva, emancipado há 24 anos, tem na pecuária, na agricultura e na indústria as suas atividades principais. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em relatório do ano 2000, concedeu a média de 0,724 no Índice de Desenvolvimento Humano ao município. Pelo IBGE, em 2005, o PIB per capita é da ordem de R$ 6.495.
Italva é considerada, segundo o Wikipédia, a Cidade do Quibe por ter sido, em parte, colonizada por imigrantes sírio-libaneses que trouxeram sua cultura para a cidade. Por volta de 1850 o acesso à região era feito pelo Rio Muriaé, cheio de corredeiras e cachoeiras. Foi elevado a município, já chamado de Italva, em 11 de novembro de 1983, desmembrado de Campos, cidade do Norte fluminense. O município de Italva, após o desmembramento e a separação entre Norte e Noroeste fluminense, ocorrido na década de 80 do séc. XX, integra a região Noroeste, é um dos 13 municípios dessa região hoje.
Nas propriedades de pequenos criadores de gado, os açudes estão secos, o pasto não cresceu mais, a vegetação rasteira parece palha e o rebanho ficou sem alimento, o que vem provocando a morte de quatro animais por dia. Este é o quadro da seca na área rural do Município de Italva, que dista 346 quilômetros da capital fluminense,o Rio de Janeiro, e possui cerca de 15 mil habitantes. O longo período de estiagem — 3 meses — que atinge o município está prejudicando a vida dos produtores.
Um único animal come de 25 a 40 quilos por dia, e os proprietários já não possuem o estoque de silagem, feita por meio da fermentação de algumas espécies de forrageiras como capim, sorgo e o napiê (capim-elefante originário da África), que tem sido a alternativa para garantir a produtividade do rebanho leiteiro. Como a estiagem começou mais cedo e está durando um período maior e com os estoques baixos ou simplesmente vazios, a solução no Município de Italva tem sido a cana de açúcar, comprada para alimentar o rebanho.
Preocupado com a situação dos criadores de gado, o prefeito Joelson Gomes Soares, no cargo há 11 meses, substituindo Eliel Almeida Ribeiro, que faleceu no ano passado, tomou uma imediata providência: decretou o estado de emergência, viabilizando recursos para socorrer o pequeno produtor. Então, os criadores de Italva procuraram o prefeito, solicitando que a prefeitura buscasse alimento em outros municípios, visto ser muito alto o custo do frete. Nesse sentido, Joelson Soares os atendeu e determinou o transporte de cana de Campos até as propriedades atingidas pela seca. 

Prejuízos

Os pequenos criadores ainda vão contabilizar os prejuízos, avaliar as perdas no pasto. Sobre as principais causas da seca do Noroeste fluminense os produtores se limitam a dizer que “são naturais, pois a região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Nesta semana choveu um dia, o que não adiantou para amenizar o nosso problema”. Outra providência da Prefeitura de Italva partiu da secretaria de Defesa Civil e Ordem Pública, que encaminhou documentos e fotos ao ministério das Cidades, solicitando ajuda.

Divulgado no Portal Noroeste On Line, cuja fonte foi o jornal "O Dia", com algumas adaptações e correções nossas.


O blogue ressalta que esse é mais um exemplo de reportagem onde município da Região Noroeste fluminense  é tido como da região Norte.
Essa semana um pecuriasta miracemense nos relatou que devido à seca, canavial, pasto e capineira de sua propriedade, que produzia 800 litros de leite, foram queimados e sua produção foi reduzida à metade.

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