O jornalista Paulo Moreira Leite divulgou na Revista Época (da Editora Globo, hein?) um artigo, intitulado "Que tal abortar a hipocrisia?", que parece preocupante.
Primeiro porque como já ocorreu no Estadão, isso pode lhe custar o emprego; segundo porque é de fato um pensamento coerente, mas que não é compartilhado por uma empresa que sempre foi contra as campanhas que lutam pela desigualdade social.
É importante destacar que a questão do aborto esteve apagada por anos e foi levantada na véspera da eleição pelos tucanos para impedir a eleição de Dilma no primeiro turno. Resta saber se ele também será demitido por ter emitido sua opinião como aconteceu com Maria Rita Kehl no Estadão. Concordo com a afirmação dele: é hora de abortar a hipocrisia e aprender a separar religião de política, mesmo porque o aborto em caso de estupro ou de risco de saúde para a grávida está previsto na lei desde 1940 e só agora os fanáticos religiosos, os defensores da moral e dos bons costumes resolveram se revoltar contra isso.
Para ler o artigo de Paulo Moreira Leite, clique aqui.
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