Após mais de 22 horas de trabalho ininterrupto, a operação de resgate dos 33 trabalhadores presos na mina San José, no Chile, acaba de trazer à superfície o último mineiro resgatado, Luís Urzúa, líder do grupo que enfrentou 70 dias de confinamento a quase 700 metros de profundidade. Da mesma forma que os outros trabalhadores, ele foi içado sem problemas pela cápsula Fênix.
Além de Luis Urzúa foram resgatados: Ariel Ticona, Pedro Cortez, Raúl Bustos, Juan Carlos Aguilar, Richard Villarreal, Franklin Lobos, Claudio Acuña, Renan Ávalos, José Henríquez, Carlos Burgueño, Samuel Ávalos, Yonny Barrios, Darío Segovia, Pablo Rojas, Esteban Rojas, Omar Reygadas, Daniel Herrera, Victor Segovia, Victor Zamora, Carlos Barrios, Edison Peña, Jorge Galleguillos, Alex Vega Salazar, Mario Gomez, Claudio Yanez, José Ojeda, Osman Araya, Jimmy Sanchez, Carlos Mamani, Florencio Ávalos, Mario Sepúlveda e Juan Illanes.
Com 31 anos de experiência no setor de mineração, Urzúa estava há apenas dois meses na mina San José. Foi o primeiro a falar quando o presidente Sebastian Piñera colocou-os num alto-falante como prova de que estavam vivos. Tornou-se o líder do grupo, segundo os companheiros de confinamento, por possuir mais estudo e ter uma capacidade natural de liderança.
Agora a equipe de resgate continua os trabalhos para trazer de volta à superfícies os 5 socorristas, entre técnicos e enfermeiros especializados.
Para quem acompanhou pela televisão foi possível ver o sucesso do trabalho, que segundo especialistas foi improvisado e foi o primeiro resgate dessa natureza no mundo. A emoção de familiares, principalmente crianças, filhos de mineiros é contagiante. E também a disposição e o vigor físico dos resgatados, depois de tantos dias de confinamento, são surpreendentes.
Com informações de "O Globo".
Com informações de "O Globo".
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