O jornal "Dois Estados", de Miracema, que abrange também a zona da mineira em sua circulação, acaba de divulgar matéria intitulada "Conselho Municipal de Saúde e autoridades miracemenses se mobilizam sobre as águas do Rio Pomba".
Na matéria o Diretor Regional da CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgoto), Giovani Freitas e o Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Harley de Oliveira, numa clara demonstração de preocupação com a questão da recente divulgação de poluição no Rio Pomba, que abastece o município de Miracema, através de liberação de lixívia dos tanques da Ind. Cataguazes de Papel, convidam para uma reunião que ocorrerá na próxima sexta-feira (12), no Centro Cultural Melchíades Cardoso, às 14h., em Miracema.
Giovani afirma que a água que chega aos lares miracemenses está liberada para o consumo, mesmo proveniente do Rio Pomba. E afirmou ainda que a CEDAE, junto do órgão estadual, INEA, e do federal, ANA, esteve em Cataguases -MG, colheu amostras da água para análise e ainda assim garante a qualidade da mesma para o consumo. Apesar de uma informação divulgada no jornal "O Globo", de que o Presidente da CEDAE afirmou que a água coletada apresenta 5 vezes mais material tóxico que o habitual. E é importante que destaquemos a autorização da ANA para que a indústria de papel liberasse 100m3 por hora de lixívia no Rio Pomba, autorização essa suspensa no sábado passado.
Primeiro, parabenizamos o jornal "Dois Estados", pois a primeira matéria sobre o tema foi divulgada por esse importante jornal; segundo, parabenizar o Pres. do Conselho de Saúde e Pres. da FAMMIRA (Federação das Associações de Moradores de Miracema), Harley de Oliveira, pela mobilização e ação em torno do tema de suma importância para a saúde pública do município e da região; e por último, pedir aos leitores vagalumes que estão em Miracema que participem da reunião.
Esperamos com isso que além de tranquilizar a população, como é pretensão da reunião, também possa servir para o debate de ações que impeçam que essas ocorrências continuem acontecendo aos olhos mansos das autoridades no assunto, como foi o caso da ANA. A mesma indústria junto com outra mineradora causou há 7 anos passados, que se tem notícia, ou há um década se considerar o que não foi noticiado, o maior acidente ambiental fluvial do mundo. E até quando iremos continuar a conviver com isso?
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