Foto: Paisagem Cultural Carioca |
A fábrica da cervejaria Brahma localizada no Sambódromo, que dará lugar a mais um bloco com três módulos de arquibancadas, terá seu tombamento revogado. A proteção, concedida por lei de 2002, teve sua abolição aprovada em forma do projeto de lei 157/11 nesta quarta-feira (23/03), pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O texto é do deputado André Corrêa, que afirmou que a revogação é necessária para viabilização do projeto de ampliação do sambódromo e de construção de equipamentos olímpicos no local. “Ele é fundamental em vários aspectos, entre eles para viabilizar o compromisso que a Prefeitura do Rio assumiu dentro dos cadernos de obrigações para sediar os Jogos Olímpicos, já que no Sambódromo vai ser realizada a modalidade de tiro com arco. Além disso, o espaço vai ganhar mais vinte mil lugares sem gasto adicional do poder público, uma vez que a ampliação vai ser custeada pela Ambev”, explicou o deputado, lembrando que a revogação não se estende ao Sambódromo, que permanecerá protegido de modificações. Aprovado em discussão única, o projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta.
(texto de Fernanda Porto)
Pedro Motta Lima
Para saber mais sobre essa história, desde os primórdios, leia AQUI, no sítio "Paisagem Cultural Carioca".
Comentário do blogue:
Não temos como tecer comentários sobre o mérito da questão, porque não acompanhamos o tema. Mas, uma coisa é certa, é possível que como em outros eventos, para citar um - o Pan Americano - o país e o Rio de Janeiro saiam sem saldo. Principalmente, se falarmos em saldo positivo. Esse é um caso, que pelas afirmativas do deputado André Corrêa acima, estão priorizando o evento, que é passageiro, em detrimento de valores e fatores de suma importância para a cidade. Esperamos, sinceramente, que essa não seja uma fumaça, onde há fogo, como diz o ditado. Se o pensamento for esse, podem anotar, o saldo será negativo.
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