Durante seu segundo mandato o ex-presidente Lula não se cansava de evidenciar a necessidade de o executivo possuir uma base congressual forte. Ele sofria desde o início de seu primeiro mandado com essa debilidade. Na verdade sua fraqueza se encontrava especificamente no Senado, onde possuía uma maioria sofrível. Emendas com necessidade de 2/3 dos votos para sua aprovação então nem se fala (lembram-se da votação pela manutenção da CPMF?). Lula planejou a eleição de Dilma associada ao sucesso também na chegada ao Congresso Nacional de uma bancada forte de apoio ao governo. Ele dizia então que não desejava para a então candidata Dilma aquele sofrimento. E mesmo que tenha levado a coisa um pouco para o lado pessoal, ao se lançar contra a reeleição de determinados senadores, o que hoje vemos é que sua estratégia parece estar se concretizando. Dilma navega – mesmo com a tolerância natural em início de governos -, em águas calmas, por ter essa base já eleita junto com ela e não cooptada após as eleições. Não pretendo entrar no mérito de suas ações no início de governo ou da direção que dará a ele, apenas constatar que tem grandes possibilidades de implantar reformas e aprovar medidas que concretizem seu programa de governo.
6 comentários:
Bom o comentário feito, mas acredito que tenha a ver também com o que a Presidente logo mostrou A QUE VEIO: uma Administradora de Pulso FORTE e quem GOVERNA O PAÍS É ELA.
Não aceita Manipulação e nem será " Marionete " nas mãos de ninguém.
Também sabemos que não poderá cumprir todas as suas Promessas de Campanha, pois Encontrou um Governo Altamente Endividado, pelas " Comportas abertas " principalmente no último ano do Governo passado...
O Governo Lula ( não votei nele e não tinha outra opção também, pois o Serra não inspira Segurança, Firmeza... )fez um bom Governo, só se atrapalhando " no Caixa " ( Orçamento - LDO ) no finalzinho do Governo e inviabilizando muitos Projetos de Campanha de sua Aliada.
Estou na torcida para que este Governo de certo e dê Continuidade aos Projetos Sociais, SAÚDE e EDUCAÇÃO muito valorizadas e REALMENTE CONCRETIZADOS SEUS PROJETOS E MUDANÇAS etc.....
Abraços, Angeline,
Rachel Bruno
Amiga Angeline
É como inventar a pólvora em 2011.
É sabido que governo nenhum se sustenta se não tiver o apoio da maioria cilvil e militar que detenha o poder.
Mas daí constituir uma maioria que lhe seja inteiramente submissa, a custa de compra As custas alheias, com a distribuição de cargos, funções e dinheiro público tem uma grande diferença.
A qualquer democracia que se preze a independência entre congresso, executivo e judiciário é indispensável, mas não é o que estamos vendo no Brasil, com um congresso aprovando tudo, como e quando quer o executivo, mesmo tendo um poder legislativo superior ao do congresso.
O nosso parlamento está cumprindo ordens do executivo, a toque de caixa, sem qual coragem de discordar e não dando tempo que a fraquíisima oposição se quer possa espernear.
Por estes caminhos chegou-se às inúmeras ditaduras que tivemos no Brazil e vizinhança, ao comunismo, ao nazismo, ao facismos, aos governos mulçumanos que esrão pegando fogo etc. etc, etc.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Amigo Luiz Carlos, sua Avaliação foi perfeita; pois eu só avaliei o Poder Executivo e sua capacidade em não ser manipulável.
Esqueci-me de completar o que voce o fez tão bem. Na hora somente me passou pela cabeça o fato de estarem aprovando tudo por ser início de Governo; mas sua experiencia é bem maior e sua Avaliação tem muito mais complexidade, historia e sentido, como a colocou tão bem.
Obrigada por sua excelente reflexão que me fez aprofundar!
Abraços e Paz e Bem,
Rachel Bruno
Amiga Rachel
Precisamos de estadista e não de ditador.
De uma mulher sempre esperamos aquela que manda mas com carinho, amor e diplomacia.
Autoritarismo é coisa de retrógrados machões.
A mulher não precisa ser machão para se impor ao respeito e a consideração dos próprios homens.
Estamos certos de que melhor que ninguém entederá o que estamos querendo dizer.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
Concordo com voce, Amigo Luiz Carlos, em sua avaliação, mais uma vez bem sensata e madura: estadista e não ditadura.
Eu talvez não tenha me expressado com clareza, mas o que quis dizer quanto ao " pulso forte e não ser manipulável ....." foi justamente não dar continuidade ao Governo Lula, sendo " mandada " por ele, com características ditatoriais, bem diferentes do Lula Presidente de Sindicato e do PT.
Dilma quer um Governo com a sua cara, afinal é fruto da Ditadura, onde sofreu muito nas mãos de seus " algozes "... Espero que use o Pulso forte para " Dirigir o carro Brasil ", mas com estas características tão bem colocadas por voce, Amigo.
Abraços,
Rachel Bruno
Amiga Angeline
As dificuldades entre executivo e legislativo fazem parte da democracia. Só nas ditaduras são anuladas.
Veja o quanto dificío esta sendo Obama conseguir o que pretende fazer em USA, pelas dificuldades que enfreta no Parlamnento. Nem por isto defende medidas de excessões como MP, orçamente livre etc. Briga diretamente para carantir até os votos do se partido e nem sempre é vitorioso. Pretende defender posição internacional, mas não o faz por não ter a devida autorização parlamentar.
Isto não é só no presidencialismo, mas também no parlamentarismo. O primeiro ministro da Itália acaba de ser derrotado no parlamento e tem que cair fora. Já não era sem tempo.
Em muitos e muitos outros países o mesmo se passa.
A forma de se dividir o governo federal em domínios perpetuos de dado partidado que garante o domínio do congresso ao executivo está ai provando o quanto danosa é ao Brasil, com ministros caindo como castelo de cartas, pela bandalheira que os partidos impantaram em seus ministérios. Mais está no cai-cai. Todos erdados pelo atual governo do seu antecessor tão magistral.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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