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sábado, 6 de agosto de 2011

NOF GERA 1.029 NOVAS VAGAS DE EMPREGO NO 1º SEMESTRE

A região Noroeste Fluminense abriu 1.029 novas vagas com carteira assinada no primeiro semestre de 2011. Com isso, manteve o mesmo nível de geração de empregos observado no primeiro semestre de 2010 (+1.023). A Indústria de Transformação foi o setor que mais contratou no período: +386 novas vagas, ante +350 no mesmo período de 2010. Itaperuna, principal gerador de empregos formais da região, apresentou saldo de 283 novos postos de trabalho com contratações nas Indústrias Metalúrgicas (+24), Transporte (+42), Têxtil (+55) e Alimentos (+79). O setor de Comércio apresentou 216 novas vagas e Serviços 225.
Os dados estão na Nota Técnica Acompanhamento do Mercado Formal de Trabalho Fluminense, produzida pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com dados do Ministério do Trabalho.
O Brasil gerou 1.265.250 postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre de 2011, o terceiro melhor resultado da história para o período, atrás do registrado em 2010 e em 2008. Já o Estado do Rio fechou o período com 87.998 novas vagas, número muito próximo ao recorde apurado no mesmo período de 2010.
Ultimamente a evolução passou a se dar, no entanto, em ritmo mais lento. O resultado acumulado em 12 meses ilustra esse movimento: em agosto de 2010 eram 2.269.607 novas vagas nos 12 meses anteriores, contra 1.928.877 em junho deste ano. Um resultado direto da queda da atividade econômica por conta das medidas do governo para conter a inflação.
A partir de agosto de 2010, ponto mais alto da série, o nível de contratações na indústria nacional, que estava ascendente por 11 meses, começou a diminuir continuamente até junho deste ano – passou de 577 mil para 335 mil novas vagas nesse período.
Já o Estado do Rio, que havia apresentado fraco desempenho no primeiro trimestre, ensaiando acompanhar o movimento nacional, reverteu a tendência entre março e junho. Assim, o resultado acumulado em 12 meses não aponta redução no ritmo das contratações na economia fluminense: desde novembro de 2010 esse resultado gira em torno de 190 mil empregos.

Serviços e Construção Civil puxam contratações no Rio

Neste primeiro semestre, o mercado de trabalho do Rio foi caracterizado pelo contínuo aumento das contratações no setor de Serviços; pela volta da Construção Civil ao nível de 2008, melhor ano do setor; e pela safra recorde de cana-de-açúcar, que permitiu à Agricultura gerar praticamente o dobro de postos formais de trabalho que o observado no mesmo período dos últimos três anos.
Em sentido contrário, os setores mais sensíveis ao aperto de crédito e aos sucessivos aumentos da taxa básica de juros – Indústria e Comércio - apresentaram arrefecimento nas contratações, fruto do menor nível de atividade observado no semestre.
Na primeira metade do ano, a Indústria de Transformação Fluminense gerou praticamente a metade do observado no mesmo período de 2010: 8.663 novas vagas.
Uma exceção foi a indústria Mecânica (+1.179), com o melhor saldo para um primeiro semestre foi dos últimos 5 anos, fruto da contínua contratação de trabalhadores para atender os investimentos em máquinas e equipamentos e as atividades ligadas à cadeia de petróleo e gás. Este setor também movimentou o mercado de trabalho da indústria Metalúrgica (+2.171), que manteve praticamente o mesmo nível de contratações apresentado no primeiro semestre de 2010 (+2.274).
As demissões observadas em Têxtil e Confecção (-272) e em Material de Transportes (-130) contrastaram com os saldos positivos observados no primeiro semestre de 2010. No setor Têxtil, o resultado daquele ano foi impulsionado pela confecção de material para Copa do Mundo e Eleições, o que gerou alta base de comparação para 2011. Além disso, as chuvas no início de 2011 afetaram um dos principais polos de confecção do estado. (Do Noroeste on line)

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