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domingo, 15 de janeiro de 2012

MINISTRO ALEXANDRE PADILHA VISITOU CIDADES QUE SOFREM COM AS CHUVAS

Ministro Padilha sobrevoando Além Paraíba. Foto: Twitter @padilhando

O ministro Alexandre Padilha visitou a região Noroeste e Norte fluminense e municípios mineiros atingidos pelas chuvas excessivas nesse início de ano. Essa semana ele visitou vários cidades mineiras, como Juiz de Fora e a cidade histórica de Ouro Preto, p. ex., além de Laje do Muriaé e Itaperuna, no Noroeste fluminense, dentre outras. Em Itaperuna está instalada um base da Força Nacional do SUS. O ministro visitou o HSJA (Hospital São José do Avaí) e a UPA 24 horas em Itaperuna.
Em Laje do Muriaé, além de se reunir com vários líderes políticos regionais, foi recebido por folias de reis, na maior alegria. Apesar do quadro que se instalou a população de LdoMuriaé não perdeu o gosto de viver. No Twitter, Padilha disse: "Esforço de reconstrução de LajesdeMuriaé pós enchentes animado com a Folia de Reis pelas crianças" (sic).

Folia de Reis mirim que recepcionou o Ministro da Saúde em Laje do Muriaé. Foto: Twitter @padilhando

O ministro Alexandre Padilha acompanhou o trabalho das equipes de saúde nas regiões atingidas por enchentes em Minas Gerais e anunciou que ainda nesta terça-feira (10) mais duas toneladas de medicamentos e insumos chegam a Belo Horizonte, além das oito toneladas que já haviam sido enviadas na semana passada. Ele esteve hoje nos municípios de Além Paraíba, Guidoval e Ubá, onde visitou hospitais e unidades de saúde, observando se todos os pacientes de risco já haviam sido devidamente transferidos. “A primeira prioridade é evitar o risco de morte”, resumiu. Padilha explicou que a Força Nacional do SUS (FNSUS) vem participando de ações de prevenção para evitar mortes em deslizamentos recentes, como nos municípios de Juiz de Fora e Contagem.
“Outra preocupação constante é garantir que não haja interrupção no tratamento de pacientes com doenças crônicas”, ressaltou. A FNSUS está identificando as pessoas mais vulneráveis e que vão precisar de assistência, como pacientes que fazem hemodiálise, pessoas em tratamento oncológico e mulheres no último trimestre de gestação. Alexandre Padilha ressaltou ainda que é fundamental que as pessoas fiquem atentas com relação a acidentes com animais peçonhentos, com o tétano, com o perigo de contrair leptospirose e com as doenças decorrentes da água de má qualidade. “Por isso estamos verificando os estoques de soros e vacinas e com o envio de hipoclorito para as regiões onde faltar água própria para consumo humano.”
Em Além Paraíba, cidade afetada por deslizamento grave, o ministro visitou o hospital São Salvador e acompanhou a transferência de cinco pacientes – quatro crianças e uma mulher – que estavam internados numa ala próxima a uma região com risco de desabamento. No município mineiro de Guidoval, onde todas as unidades de saúde foram danificadas, o ministro visitou unidades de saúde adaptadas em locais provisórios. As pessoas que precisavam de cuidados especiais foram transferidas para o hospital de referência de Ubá, cidade vizinha.
O ministro reiterou que há 100 profissionais de saúde cadastrados na FNSUS a disposição de Minas Gerais para ajudar nos trabalhos de ajuda às vítimas. São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e psicólogos, entre outras especialidades, que se prontificaram a trabalhar em situações de emergências. Os interessados ainda podem se cadastrar.
Regiões atingidas- Em Minas Gerais, as regiões mais afetadas são o oeste e o noroeste do estado, incluindo a Zona da Mata, Campo das Vertentes, BH Metalúrgica e o Alto São Francisco. Guidoval, Ubá, Astolfo Dutra, Ouro Preto, Betim e Governador Valadares estão entre os municípios mais atingidos.Entre os 157 municípios atingidos, 105 encontram-se em situação de emergência, afetando a vida de mais de 2 milhões de pessoas, fazendo quase 12 mil pessoas ficarem desalojadas e deixando mais de 900 pessoas desabrigadas. Até o momento as enchentes e deslizamentos resultaram em 12 mortes, duas pessoas desaparecidas e 35 pessoas feridas. No estado, seis Unidades Básicas de Saúde foram atingidas pelas chuvas: três em Guidoval, uma em Ubá e duas em Governador Valadares. Além de monitorar as redes de Atenção Básica, Hospitalar, de Urgência, tratamento fora do domicílio e serviços para gestantes, a Força Nacional do SUS orienta os municípios da região metropolitana de Belo Horizonte sobre a atenção prioritária aos desabrigados.

Mais medicamentos em estoque- Alexandre Padilha salientou que a FNSUS está trabalhando de maneira integrada com outros ministérios, com o governo do estado e com as prefeituras, otimizando os esforços para prestar socorro imediato e responder às necessidades mais importantes das vítimas das enchentes. Ele lembrou que entre quinta-feira (5) e esta terça-feira (10) o Ministério da Saúde já enviou quase 15 toneladas de medicamentos e insumos para os estados mais afetados pelas chuvas fortes – foram quatro toneladas para o Rio de janeiro, 800 quilos para o Espírito Santo e dez toneladas para Minas Gerais. Distribuído a todos os municípios mineiros afetados por enchentes, o material pode atender 27,5 mil pessoas ao longo de três meses. Os pacotes contêm antibióticos, antiinflamatórios, antiparasitários, analgésicos, antitérmicos, anti-hipertensivos, ataduras, esparadrapos, luvas, máscaras, cateteres e seringas, entre outros materiais para atender a população na fase mais crítica após a enchente.

Ações em outros estados - Padilha observou que equipes coordenadas pela FNSUS estão em campo para avaliar as necessidades, incluindo danos nas unidades de saúde e nos serviços de abastecimento de água. “Para o Rio de Janeiro, o único estado onde se registrou danos no abastecimento de água, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde também está enviando 15 mil frascos de hipoclorito (cada um, com 50 ml), substância que serve para purificar a água e torná-la própria para o consumo humano”, informou. Os 15 mil frascos correspondem a 750 litros de hipoclorito, que pode ser utilizado em procedimentos de limpeza e desinfecção, especialmente de recipientes de armazenamento de água, na desinfecção da própria água para consumo humano e na higienização de alimentos. (Por Camila Rabelo e Débora Pinheiro, da Agência Saúde)

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