O SÍMBOLO DA COPA DE 1950 É DA AUTORIA DE UM MIRACEMENSE

O blogue divulgou no dia 13 de março a matéria da Globonews, com o Capitão Damasceno, que integra a missão de paz no Líbano. Gustavo El Kik Damasceno, filho do ex-prefeito Gutemberg Damasceno e da atual vereadora Nedi El Kik Damasceno, que nasceu e se criou em Miracema e foi entrevistado na matéria. Naquela oportunidade, outro miracemense ilustre, o jornalista José Maria de Aquino, radicado em São Paulo, que é leitor do nosso blogue, informou que em outra época, 1950, outro Damasceno havia orgulhado o povo miracemense com seu desenho, que foi escolhido como símbolo da Copa do Mundo de 1950, disputada aqui no Brasil. E ainda frisou que àquela época o mascote não fazia tanto sucesso como hoje. 

Busquei no Google e facilmente localizei a imagem criada pelo miracemense João Damasceno. O jornalista esportivo assim relatou ao comentar a postagem:

Em 1950 nós miracemenses já tivemos orgulho de um outro filho da santa terrinha, também Damasceno, João, filho da dona Dalva, sobrinho das professoras mais enérgicas - além, claro, de competentes, Tarsila, Clarinda e Marisa - vencedor do concurso que escolheu o símbolo da Copa do Mundo daquele ano, aqui jogada. Que legal. abrs Zé Maria A 

Símbolo da Copa de 1950, criada pelo miracemense João Damasceno.

Essa informação era desconhecida pela blogueira e só mesmo um jornalista, especializado em Esportes, como o Aquino, para trazer à tona esse tema e levar ao conhecimento de inúmeros miracemenses essa história, que tanto demonstra a riqueza que o povo miracemense tem, em várias áreas do conhecimento.

Pedi ajuda ao Aquino para montar essa postagem, tanto para identificar a imagem, o símbolo criado pelo João Damasceno, como também para explicar melhor a história e ele relatou:

Zé Maria A disse...

O João Damasceno, se não estou enganado, espero que não, é primo do doutor Gutemberg. Na Copa de 50 ainda não havia mascote, que apareceu na de 66, na Inglaterra. O concurso era para o melhor poster. O trabalho do João é um pé chutando uma bola. Mostra a perna do joelho para baixo. Na meia, dezenas de bandeiras de páíses. Ao fundo, bem suave, o Pão de Açúcar, deixando a marca do Rio, local da grande (e triste) final. Como na época não se faturava milhões com a venda de lembranças de mascotes todos os tipos, também não se deu o destaque que dão agora para o artista plástico vencedor dos concursos. Na internete é fácil encontrar o trabalho do João. Como sou um fracasso (também) nessa área, não posso te mandar. rrss abrs [Grifo nosso]

Está aí, a informação que para mim foi uma surpresa, pois era fato desconhecido por mim, acredito que de muitos miracemenses também.

O blogue agradece ao miracemense José Maria de Aquino pela gentileza e pela memória maravilhosa.