Esse momento que o Brasil atravessa pode ser entendido como uma revolução? É um movimento anárquico, sem precedentes? Pode ser confundido com terrorismo?
Podemos entender as manifestações como fruto do descontentamento popular, em particular das classes médias, em face de um Estado que, em todos os níveis, arrecada quase 40% da riqueza nacional e devolve à sociedade serviços de baixa qualidade, entre eles o transporte público, e uma máquina pública cara e plena de privilégios para apaniguados e cabos eleitorais. As pessoas estão nas ruas porque querem o fim dos privilégios e a solução de seus problemas, que vão da tarifa dos ônibus até a corrupção generalizada.
Trecho do Prof. Hamilton Garcia ao jornal Folha da Manhã de Campos-RJ, entrevista completa aqui.
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