Postei aqui sobre a importância dos líderes políticos e sua atuação dialógica para o enfrentamento de crises de qualquer natureza.
Hoje vi a filha de uma idosa, na GloboNews, se referindo à falha de informação sobre a vacinação. A idosa foi se vacinar e tem alguma comorbidade, que exige autorização médica. A sorte que a médica atendeu o celular e enviou o documento.
A filha relatou a ansiedade que as pessoas estão com a pandemia, bem como com a vacinação. Fez um apelo para que as informações sejam divulgadas.
As pessoas me criticam, acham que estou fazendo crítica "sem fundamento". Qualquer pessoa com a mínima noção de gestão sabe a importância que tem a divulgação adequada das informações, sobretudo num momento de crise, bem como numa campanha de vacinação, mesmo a mais rotineira que seja.
Crescemos com o Zé Gotinha, com a tradicional e infalível campanha federal de vacinação. Pela primeira vez, numa crise sanitária, considerada a crise do século, porque outra desse nível ocorreu há mais de 1OO anos e não é toda hora que essas situações ocorrem, o governo federal não faz campanha de vacinação.
O que se sabe, teórica e empiricamente, é que a liderança política é fundamental para superar uma crise, não só pelas ações necessária do poder público, mas pela comunicação do líder com os cidadãos.
Vejam o reflexo que é ter um presidente que divulga tudo contrário ao que preceitua a Ciência. O país tornou-se chacota pelo mundo a fora e os números brasileiros são reveladores.
Por isso, torno a dizer, uma boa assessoria de comunicação, ampla e irrestrita, impessoal e comprometida com o enfrentamento da Pandemia, bem como uma liderança política também comprometida, que dialoga com o povo, são remédios fundamentais para superar uma crise. É preciso priorizar o enfrentamento da crise!
Se não temos presidente, precisamos exigir trabalho sério dos prefeitos, que estão perto dos cidadãos, afinal é nos municípios que as coisas acontecem. E se possível, cobrar também dos governadores.
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