Segundo o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), a reunião tem por objetivo explicar o que é o Fundo Soberano e promover um amplo debate sobre o Estado que queremos construir juntos. Nunca as condições foram tão favoráveis como agora, quando o Rio está com o pagamento de suas dívidas com a União suspenso por dez anos, devido à reentrada no Regime de Recuperação Fiscal, e o Pré-Sal produz a pleno vapor.
O Noroeste fluminense, com seus 13 municípios, representa apenas 1,94% do total da população e 1,38% do emprego formal. A região já possui densidade econômica no setor agropecuário, na produção de rochas ornamentais e no chamado Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS). Ainda assim, tem o menor PIB (1,01%) do Estado do Rio de Janeiro. O desafio aqui, e em todo o estado, é investir em projetos estruturantes, com atividades indutoras que sejam capazes de atrair novas empresas, gerando emprego e renda. Nesse sentido, o apoio a uma política de democratização e aperfeiçoamento digital poderá trazer ganhos no fomento à atividade econômica, na melhoria das políticas sociais e do serviço público em geral.
O Noroeste se destaca na educação pública do estado com quatro municípios entre os dez melhores do IDEB/MEC 2019. O mesmo ocorre no setor de Saúde, onde o Índice de Desenvolvimento Municipal da Firjan (de 2016) aponta São José do Ubá, Italva, Itaperuna e Natividade entre os dez mais bem colocados.
Na reunião do Noroeste Fluminense iremos discutir como utilizar o Fundo Soberano para incentivar atividades econômicas que apresentam potencialidades com reflexo no desenvolvimento de toda a região. Estamos diante da nossa derradeira chance para carimbar o nosso passaporte para o futuro. A hora é agora!
Do jornal "O Diário do Noroeste".
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