Em 20 de janeiro de 1860, nasceu, na Imperial Cidade de Niterói, o artista plástico Antônio Parreiras, eleito, em 1925, pelo Revista Fon Fon, como o maior pintor brasileiro vivo. Em 1926, publicou sua autobiografia e foi eleito para a Academia Fluminense de Letras. Em 1927, o Município de Niterói o homenageou com um busto, no Jardim Icaraí (atual Praça Getúlio Vargas). Sua casa-atelier foi adquirida pelo Estado do Rio de Janeiro e transformada no Museu Antônio Parreiras, inaugurado em 1942. Antônio Seixas, no Grupo História Fluminense.
Fachada do Museu Antônio Parreira, no Ingá, Niterói-RJ. Fotografia do site da Funarj |
O museu é super interessante, fica na Rua Tiradentes, ao lado da antiga Faculdade de Economia, da UFF. É uma casa antiga, onde ele morava, com móveis e objetos pessoais. Subindo, você visita o ateliê com uma impressionante escadaria de madeira. Tem obra de Debret e os quadros deste e do Parreira são verdadeiros registros do território fluminense, Nova Friburgo e adiante, nos séculos XIX e início do XX, que nos transportam no tempo, com onça, indígenas, matas, jesuítas, etc. Com direito ao mirante, onde se vê o centro da cidade de Niterói, podendo contrastar com os registros do artista no início do século passado, com gritantes diferenças na paisagem. É uma viagem pela história e território fluminenses através das artes plásticas. Um programa imperdível!
Mais informações: https://www.funarj.rj.gov.br/node/127
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