A proposta do Palácio Guanabara de adequar os salários dos professores da rede estadual do Rio ao piso nacional do magistério, anunciada nesta quarta-feira (dia 10), desagradou à categoria, que viu o movimento como um desrespeito ao plano de cargos e salários da Educação estadual, diz matéria publicada hoje no jornal Extra.
A informação tem sido divulgada pelo SEPE-RJ, também por deputados que lutam pela classe profissional como Serafini (PSOL) e Elika Takimoto (PT), ambos membros da ALERJ, professores de origem.
Segundo o Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe-RJ), a proposta apresentada pelo governo seria benéfica para apenas 33% dos aposentados e 42% dos profissionais da ativa, que recebem abaixo do piso nacional, hoje fixado em R$ 4.420,36 para regime de trabalho de 40 horas semanais. [...] dentro do plano de cargos da categoria pelo menos 25 das 46 faixas de progressão de carreira em todos os graus e cargas horárias possíveis na rede não terão correção na remuneração. Ainda segundo a categoria, a proposta do governo geraria uma distorção no plano.
"No entendimento do Sepe, tal proposta poderá destruir o Plano de Carreira e achatar o salário da categoria, pois o projeto não leva em conta a carreira do profissional e bagunça o plano de carreira atual, tão duramente conquistado. Assim, o correto é o piso ser implementado a partir do vencimento inicial da carreira e ser adequado proporcionalmente aos demais níveis", defendem, em nota.
Do jornal Extra.
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