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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

MIRACEMA: SEMMAM ENCAMINHA MACACO SAUÁ ATACADO POR CACHORRO PARA CENTRO DE PRIMATOLOGIA DO RIO DE JANEIRO


Print da postagem da SEMMAM, na sua página do Facebook. Disponível em: https://www.facebook.com/photo/?fbid=6752388748207547&set=a.101120296667792. Acesso em 21-nov-23.

Um macaco do gênero sauá (Callicebus) foi resgatado em uma praça de Miracema e encaminhado para o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ) na última terça-feira (14). O resgate envolveu agentes da 3ª Unidade de Polícia Ambiental do Parque Estadual do Desengano (UPAM). Os militares transportaram o primata do Horto Municipal de Miracema até o CPRJ.

Os sauás são avistados em uma unidade de conservação do município, mas um indivíduo acabou aparecendo nas árvores da praça central de Miracema. A Secretaria de Meio Ambiente de Miracema foi comunicada, fez o resgate e acionou a UPAM.

O primata ficou um tempo sob os cuidados dos servidores de Miracema no Horto Municipal até a chegada da equipe da UPAM. Segundo a UPAM, o macaquinho necessitava de cuidados veterinários e foi transportado para o Centro de Primatologia, referência no estado.

Fonte: Folha Itaocarense/Jornal na Boca do Povo/SF Notícias/Aperibé Urgente e SF Notícias.

Guigó ou sauá


Informações do ICM-Bio, Primatas do Brasil:

Nome Científico:Callicebus nigrifrons
Família: Pitheciidae
Ordem: Primates
Distribuição: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Alimentação: Alimenta-se de frutos (70%), folhas, sementes macias e insetos.
Reprodução: Nasce um filhote com 70 gramas, que é carregado pelo pai até o desmame, que se dá aos cinco meses de idade.

Espécie endêmica da Mata Atlântica. O sauá, ou guigó é muito ágil e hábil saltador. Evita encontro com outras espécies de primatas. Ele tem parte da fronte, mãos e pés negros, cor amarelo/bege, cauda castanha alaranjada.

Não há dimorfismo sexual. Vive em casais, em grupos de até cinco indivíduos e também encontram-se filhotes solitários. Pesa em média um quilo. Dorme em galhos no alto das árvores, uns ao lado dos outros, amontoados.

A vocalização é forte porque o osso hióide é desenvolvido, mas nem tanto quanto o desenvolvimento deste osso na espécie Alouatta (bugio). Utiliza a vocalização principalmente para marcar o território. Também conhecido como saá e guigó.

Saiba mais:
Primatas do Brasil, de Paulo Auricchio.

Macaco-Bugio. Fêmea com filhote. Ela não estava acompanhada de outros Bugios. Ela pulava de árvore em árvore e o filhote nem acordava. Está com teia de aranha na cara. Registro de Hélcio Menezes, em 2018, em Miracema. https://miracemaestadodorj.blogspot.com/2014/11/fauna-observada-na-apa-miracema-hoje.html

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