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| Foto Embrapa |
Matéria de Monica Nunes, no Conexão Planeta, informa que "Na França, separação de resíduos orgânicos para compostagem é obrigatória".
Com o apoio do Fundo Verde do governo Emmanuel Macron, desde o primeiro dia do ano as prefeituras devem oferecer aos franceses condições para a coleta de biorresíduos, que incluem restos de alimentos, cascas de vegetais e de ovos, alimentos vencidos e resíduos de hortas e jardins. Agora, a compostagem é obrigatória.Empresas e famílias são obrigadas a descartar a matéria orgânica que produzem diariamente num contentor entregue pelo governo municipal para a coleta domiciliar ou para ser deixada num ponto de coleta da prefeitura.Antes da nova lei, somente quem gerava mais de cinco toneladas de resíduos orgânicos era obrigado a separá-los. Com a medida, todos participam e o descarte será transformado em biogás ou num composto que pode substituir fertilizantes químicos.Quem preferir ou tiver condições e estrutura, pode fazer a compostagem em casa.Inicialmente, cabe às autoridades locais a obrigação de oferecer condições para que os resíduos orgânicos possam ser recolhidos, mas, é bem possível que as regras mudem no decorrer da implantação do novo sistema.No período de adaptação, portanto, não haverá multas por não conformidade com as regras, mas, no futuro, estas podem ficar mais rigorosas.
Os países desenvolvidos vêm buscando inovações em relação à gestão de resíduos. Aproveitando mensagem do deputado estadual, Carlos Minc (PSB-RJ), aterro sanitário foi solução no século XX, nesse século o ideal é reaproveitar, reutilizar, reciclar e outros R´s, de forma a reduzir os resíduos finais a zero, gerando o menor resíduo sólido possível (não nessa ordem e nem dessa forma).
O importante é inovar e buscar soluções que não prejudiquem o ambiente.
A mesma matéria diz ainda que:
Descarte, aquecimento global e desperdícioNa França, 1/3 do lixo doméstico é orgânico, proveniente de hortas e alimentos. Cerca de 82 kg de resíduos compostáveis iam para o lixo comum todos os anos, até 2023.Dessa forma, materiais como papel, plástico e vidro, que poderiam ser reciclados, são inutilizados e acabam nos aterros ou incineradores, que produzem gases de efeito estufa como o metano e o CO2, intensificando o aquecimento global.Segundo a ONG Zero Waste Europe, há seis anos, apenas 34% do total de biorresíduos da União Europeia (UE) foram recolhidos e compostados, deixando que 40 milhões de toneladas de potenciais nutrientes para o solo fossem descartados sem controle.Isso sem falar no desperdício de alimentos, que de acordo com a Comissão Europeia, é responsável por cerca de 16% do total de emissões do sistema alimentar da UE. A ONU alerta que, em termos globais, essa perda gera cerca de 8% de todas as emissões anuais.Mas trata-se de um problema que pode ser resolvido com empenho e boa vontade. Basta um planejamento cuidadoso das refeições e a utilização de cascas nas refeições – também como temperos -, que são muito nutritivas em boa parte dos alimentos.Consumir, congelar ou fazer conservas de alimentos antes que o prazo de validade expire, também são formas de reduzir o desperdício._________________
NOTA DO BLOGUE :
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil é de 2010. Está pendente de debate público e renovação. Esse blogue já divulgou sobre discussões com participação de especialistas europeus e de outros países desenvovidos tem ocorrido no Congresso Nacional.
O fato é que essa iniciativa da compostagem é super importnte para evitar a construção desnecessária de aterros sanitários e incineradores, como os países mais avançados no tema têm promovido.
Que seja um exemplo para as pequenas cidades do nosso noroeste fluminense e uma inspiração.
Observem que os fundos municipais, geridos com a participação conselhos de meio ambiente, são uma fonte interessante para garantir algumas medidas, nesse tipo de política publica, mas precisa ser cumprido.
Outro aspecto é que enviar para aterro sanitário, é caro, mas os métodos mais eficazes e eficientes, que vêm se espalhando no norte do planeta são trabalhosos. Avante! Esperancemos!
Que os novos governos sejam mais competentes no assunto!
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