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sexta-feira, 25 de abril de 2025

MIRACEMA: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL RECOMENDA IMPROCEDÊNCIA DE AÇÃO CONTRA A PREFEITA ELEITA

O Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se pela improcedência total da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela coligação “Juntos pelo Futuro de Miracema” e por Charles Oliveira Magalhães contra a prefeita eleita Maria Alessandra Leite Freire e seu vice, Maurício Sant’Anna Soares, eleitos no pleito de 2024.

A ação, que tramita na 112ª Zona Eleitoral de Miracema, acusava os investigados de abuso de poder econômico e compra de votos, fundamentando-se nos artigos 22 e 24 da Lei Complementar nº 64/1990 e nos artigos 30 e 41-A da Lei nº 9.504/97. Os autores pediam a cassação dos diplomas dos eleitos e a declaração de inelegibilidade por oito anos, alegando distribuição de dinheiro e benefícios em troca de votos, além da omissão de gastos de campanha.

Após a fase de instrução, que incluiu audiências realizadas em fevereiro e março deste ano, o Ministério Público concluiu que as provas apresentadas eram frágeis e inconsistentes, e não comprovavam os ilícitos eleitorais de forma clara e irrefutável.

Segundo o parecer do promotor Luiz Otávio Sales Damasceno, os depoimentos prestados por testemunhas da coligação autora apresentaram dúvidas quanto à sua isenção, principalmente por terem sido colhidos com custos pagos por uma ex-secretária de governo municipal e aliada política do autor da ação. Também questiona-se o fato de algumas dessas declarações terem sido formalizadas na residência da mesma advogada, o que comprometeria a imparcialidade dos relatos.

O Ministério Público destacou ainda que, mesmo considerando a gravidade teórica de práticas como a compra de votos, não ficou comprovado nos autos um desequilíbrio efetivo ou ameaça concreta à legitimidade do pleito eleitoral. Assim, a promotoria opinou pela rejeição da ação, citando precedentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a ausência de provas materiais robustas.

Com o parecer do Ministério Público, o processo segue agora para julgamento da juíza eleitoral responsável pela 112ª Zona Eleitoral de Miracema.

Do Jornal Dois Estados

NOTA DO BLOGUE:

Resultado que me parecia esperado, haja vista que anunciaram que a acusação era "compra de votos não pagos", uma frase que traz em si pura contradição.

Aguardemos o desfecho desse embate político, ou politiqueiro? Ao que tudo indica uma acusação leviana, típica de quem buscava uma vitória no tapetão... mesmo que o tapete fosse voador.

Talvez por isso, alguns tenham amansado os ânimos... e deixado o palanque teatral para os profissionais da arte.

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