Segundo informações da própria assessoria de comunicação da UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense), atualmente concentrada em Campos, os municípios que marcaram presença na última audiência pública da ALERJ que tratou da extensão da UENF até o Noroeste Fluminense, mostraram e justificaram o porquê de pleitearem uma unidade da universidade. Diga-se de passagem que há inclusive uma proposta de alterar o nome da universidade para Universidade Estadual do Norte e Noroeste Fluminense.
A delegação de Italva exibiu um vídeo intitulado Projeto Uenf para Italva: ninguém tira nosso sonho, temos o direito de crescer - carregado de tons emotivos - sobre a importância da ida da Uenf para o município, geograficamente situado entre Campos, Itaperuna e Itaocara, o que facilitaria a integração com outros municípios da região. A proposta dos italvenses é que a Uenf se implante na Fazenda Experimental do município, que tem mais de 300 alqueires e conta com estrutura que inclui alojamentos.
O secretário de Educação de Itaperuna, professor Flavio Lemos, deixou claro que o município tem interesse de se tornar um polo educativo e que a Uenf terá função primordial se para lá direcionar cursos de graduação e de aperfeiçoamento de professores.
O representante de Natividade, vice-prefeito Francisco José Martins Bohrer, ressaltou que o município está de braços abertos para receber a Uenf.
Todos estavam cientes das últimas avaliações da Uenf pelo MEC, que confirmaram a instituição como uma das 15 melhores universidades do país e destacaram vários cursos da Universidade. O reitor Almy Junior ficou animado com a forma como a representação do Noroeste demonstrou o desejo de receber a Universidade.
Nova audiência pública está programada para o próximo dia 30/9, na Alerj. A pauta envolve as demandas da Universidade, que está mergulhada na discussão da atualização de seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para os próximos dez a 15 anos.
Com informações da ASCOM da UENF, divulgadas na "Agência Noroeste de Notícias".
2 comentários:
Oi Angeline, é justa a reivindicação e considero função da UENF preencher as lacunas deixadas por um tipo de desenvolvimento que desprezou, ao longo da história, o interior do Estado do Rio.
Mas, p/ que essa função possa ser bem desempenhada, é preciso lutarmos juntos também pelas condições de trabalho na UENF, em particular contra a defasagem salarial que nos tem feito perder quadros experientes e dificultado a absorção dos mais jovens, crescentemente atraídos pela reposição salarial das federais.
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Professor Hamilton:
Obrigada por sua participação em nosso blog. É lamentável que sempre os professores sejam tratados dessa forma pelo governo. Esperamos que os clamores sejam ouvidos.
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