Agora é lei: o uso de celulares, rádio transmissores, palmtops e similares dentro de agências bancárias está proibido no estado. A determinação consta da lei 5.939/11, do deputado Domingos Brazão (PMDB), promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), após a derrubada do veto do governador Sérgio Cabral ao projeto original, no último dia 30/03. A medida foi publicada no Diário Oficial do Legislativo desta terça-feira (05/04).
Brazão explicou a iniciativa em plenário, quando da derrubada do veto. "É importante que se esclareça que não se trata de uma proibição ao porte dos aparelhos. As pessoas não precisarão deixar os aparelhos ao entrar nas agências. Ele apenas proíbe seu uso, como meio de evitar a incidência de crimes como a 'saidinha de banco'", justificou, citando a prática em que um assaltante passa informações para o cúmplice, que assalta, do lado de fora da agência, pessoas que fizeram saques. Brazão informou ainda que a proposta se inspirou em lei que causou a redução em 20% desse tipo de crime na Argentina. "E há locais no Brasil, como Curitiba, em que medidas semelhantes já foram adotadas com sucesso", afirmou.
Ouça a matéria na Rádio Alerj: http://radioalerj.posterous.com/uso-de-celulares-em-agencias-bancarias-e-proi
Ascom da Alerj
2 comentários:
Angeline,
É o tipo de Lei populista, oportunista, eleitoreira, e sem qualquer tipo de aproveitamento prático.
Isso não resolve em nada o problema da saidinha de banco.
Isso me lembrou Niterói, quando o Secretário Wolney Trindade, com o objetivo de reduzir o número de furtos no Campo de São Bento em Niterói, resolveu fechar várias entradas do parque a elaborar um plano para resolver o problema com os ladrões.
Não precisamos de legislativo para fazer leis dessa natureza, não pago imposto para isso.
Hebert Calor
Concordo que não resolverá em nada, julgo essa lei como um elefante branco, que apenas tomou tempo dos envolvidos, qdo deveriam estar discutindo assuntos mais importantes.
Particularmente, não afeta em nada, até que me provem que há motivos justificáveis p esse tipo de iniciativa, é um engodo só.
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