Teatro Municipal do Rio completa 100 anos
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado em 14 de julho de 1909 para ser o palco principal da intensa atividade lírica e teatral da então capital da República, comemorou seu centenário nesta terça-feira (14).
A data não pode ser festejada com uma programação franqueada ao público no palco do próprio teatro, como há muitos anos vinha acontecendo, porque o Municipal está fechado desde outubro do ano passado, para obras de restauração e modernização que, ao contrário do inicialmente previsto, só estarão concluídas em novembro.
Mas a Secretaria Estadual de Cultura, à qual está vinculada a Fundação Theatro Municipal, montou um grande palco na Cinelândia, praça em frente ao teatro, para que o aniversário fosse comemorado com muita dança e música.
No interior do prédio, em espaços não afetados pelas obras, uma grande exposição lembra os principais momentos do Municipal, nesses 100 anos. São fotos, documentos, programas e gravações, que o público poderá apreciar a partir de quarta(15).
Houve as apresentações da Orquestra Sinfônica, do Coro e do Ballet do Theatro Municipal, com a participação das principais estrelas da casa, como a bailarina Ana Botafogo. Para a programação de dança, foram escolhidos trechos de balés consagrados, como Floresta Amazônica, O Corsário e Coppelia.
Além disso,um concerto com a orquestra do teatro regida pelo maestro Roberto Minczuk e participações especiais do tenor argentino Marcelo Álvarez e da soprano coreana Sumi Jo. No programa, o Hino Nacional Brasileiro, e obras de compositores brasileiros, como Carlos Gomes, Heitor Villa-Lobos e Francisco Mignone, e franceses, como Charles Gounod, Hector Berlioz, Georges Bizet e Maurice Ravel.
A arquitetura do teatro é inspirada na Ópera de Paris e resultou da fusão de dois projetos vencedores de um concurso promovido pela prefeitura do então Distrito Federal. O prédio começou a ser erguido em 1905. Os mais importantes pintores e escultores brasileiros da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli, foram chamados para decorar o prédio, que também recebeu vitrais e mosaicos criados por artesãos europeus.
Um comentário:
O Theatro Muncipal sem dúvida merece as obras de recuperação e preservação pelas quais passa. É um grande patrimônio histórico, não apenas do Rio de Janeiro, do Brasil e do Mundo, pelo menos, teatral.
Nele foi nosso baile de formatura, do qual não participamos, principalmente por falta de grana, mas também pelo fato da Marly está gravidada da Eliane, que nasceu logo após, com a graça de Deus e por não gostar de roupa de gala.
A comissão de formatura chegou a nos oferecer participar sem pagar o que muito nos honrou, mas não aceitamos.
Abraços, saúde, bom fim de semana e Paz de Cristo.
Luiz Carlos
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