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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

MOLON PEDE A GOVERNO QUE SUSPENDA PAGAMENTO POR MODERNIZAÇÃO DE BONDES

Priorizar a manutenção dos antigos bondes que trafegam por Santa Teresa ao invés de modernizá-los é o que pretende o presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Alessandro Molon (PT), que, nesta quinta-feira (20/08), enviou um ofício ao secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes, pedindo que o estado suspenda o pagamento de quaisquer valores empenhados em favor da T'Trans, empresa que opera este modal de transporte. "A modernização dos bondes, além de perigosa, como os moradores vêm alertando há muito tempo, foi feita, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), de forma ilegal. É hora de o Governo do estado reconhecer seu erro, assumir a sua responsabilidade e devolver à população de Santa Teresa os bondes com o sistema original recuperado", declarou o parlamentar.
Molon salientou que o Tribunal de Contas do Estado já considerou ilegal o contrato da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central) com a T'Trans. O petista quer ainda que os recursos sejam revertidos para a manutenção dos antigos bondes, para que não haja prejuízo aos usuários do sistema. "O Governo do estado precisa retirar imediatamente de circulação os bondes reformados pela T'Trans, levando-se em conta que o novo sistema é menos seguro do que o original e está sendo apontado como causa do acidente do último domingo (16/08), que provocou a morte de uma professora e ferimentos em dez pessoas", pontuou o deputado.
Na última terça-feira (18/08), o parlamentar enviou um ofício ao TCE questionando a legalidade do contrato da Central com a T'Trans. O TCE divulgou, nesta quarta-feira (19/08), a decisão pelo cancelamento do contrato, informando que, durante inspeção regular, a Central não atendeu a exigência de entregar uma planilha de custos detalhada referente aos serviços prestados pela T'Trans. Sendo assim, os conselheiros do tribunal decidiram por unanimidade declarar o contrato ilegal. O TCE decidiu ainda aplicar multa de três mil Ufirs aos funcionários que exerciam os cargos de presidente e diretor de Administração e Finanças da companhia na época da assinatura do contrato, em 14 de julho de 2005.

Da ASCOM da ALERJ

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