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domingo, 4 de outubro de 2009

DOMINGUEIRA POÉTICA




Nosso Ipê


De manhã era o sol
eu ia pé na estrada para além daqui...
vi a o ipê enfeitando a linha do horizonte
de amor e cor a paisagem mas...
voltava , lá estava ele exuberante
majestosamente!
desperdiçando o vento na tarde
Pétalas douradas, caídas, coloridas
Era o ipê, tão bonito,tão simbólico
assim eterno enquanto durou...
E, tão efêmero o que o cortou
Mas vivo na reminiscência saudosa!...
Na retina de nossos olhos
Era o pano de fundo do quintal,
denunciando, uma beleza imensa!
iluminada...
E o contraste das cores misturadas?
Só de amarelo e preto...
Ah! e assim... meio ao verde
da vegetação escassa
Era o ipê, tão meu, tão nosso
De ninguém...
Vivo, morto, arrancado,
desfigurado!
Só porque no tempo e no espaço
embelezou!
Enfeitiçou a toda gente!
Nasceu, cresceu, enfeitou
Virou poema,
Virou saudade!...








Autora: Glória Maria da Consolação Freire Vargas de Oliveira.


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