A vitória conquistada pela cidade do Rio de Janeiro e pelo Brasil para sediar as Olimpíadas de 2016 é fruto de uma luta travada por diversos personagens. Carlos Nuzman, César Maia, Eduardo Paes, Sérgio Cabral, e mais tantos outros anônimos. A equipe de trabalho foi formada por cerca de 200/300 pessoas. Foi também resultado de um aprendizado pelas derrotas anteriores – na última disputa não fomos nem para a final. Então o mérito é de todos, mas acredito que quem decidiu para o Brasil foi a sua condição de destaque hoje no cenário mundial. O Brasil foi muito elogiado pela comunidade internacional em seu enfrentamento da crise que estamos começando a sair. O prestígio de Lula hoje é incontestável. Ainda não podemos dizer que foi o melhor presidente da História do país, mas seu governo já é o melhor avaliado com 69% de aprovação. Sua aprovação pessoal chega a 81%. O presidente recebeu esse ano o prêmio da UNESCO – o mais importante depois do Nobel -, como promotor da paz mundial. Seus números internos são impressionantes também: o Brasil equacionou sua dívida externa, conseguiu sua autonomia no petróleo, e o mais importante, conseguiu melhorar um pouco a distribuição de renda. Milhões mudaram de classe social. E por aí vai... Mas nossa mídia tenta esconder – o pouco destaque ao prêmio da UNESCO foi um absurdo. O prefeito e governador do Rio de Janeiro discursaram - no evento em que a cidade maravilhosa foi escolhida -, em inglês. Mas foi o português do coração de nosso presidente que emocionou a todos, e que para mim, decidiu a parada. Lula mostrou a todos o quanto era importante para o Brasil e o continente a realização das Olimpíadas na América do Sul. Lula pensa grande e devemos lembrar que somos quase 200 milhões de brasileiros. Podemos ser potência sim. O nosso orgulho está lá em cima. Agora é esperar pelos jogos e pela justiça dos cariocas que proporcionaram em 2007 – na abertura do Pan-2007 -, uma das maiores falta- de- educação já vista, quando o vaiaram. Não precisavam aplaudir, mas as vaias foram completamente fora de local e circunstâncias. A incivilidade cometida pelo povo carioca não refletia o prestígio que o presidente usufruía naquele momento no país. Mas dizem que um tapa de luva dói muito mais. Alguém poderia imaginar a reação de José Serra – caso fosse o presidente - , ao receber o anúncio da vitória? Lula estava visivelmente emocionado. Por isso o considero um brasileiro de coração! E para mim cada vez mais se torna um mito.
2 comentários:
HOJE NÃO PODEMOS MAIS CITAR OS GRANDES PRESIDENTES DESTE PAÍS - GETÚLIO VARGAS E JUCELINO KUBITSCHEK - E OMITIR O NOME DO TORNEIRO MECÂNICO QUE APRENDEU A FAZER POLÍTICA NO SINDICATO DO ABC PAULISTA. SEM DÚVIDA NENHUMA SEU NOME VAI ENTRAR PARA A HISTÓRIA DESTE PAÍS.
Juscelino, compartilho da mesma opinião.
Aliás, chega a ser nojenta a forma como os Cmaianos usam o Pan para se apropriarem um pouco do sucesso da Rio 2016. Acho que é a antiga estratégia, "Se colar colou", na dúvida, falemos sem parar... alguns engolirão rsrs
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