Placa da obra de melhorias sanitárias domiciliares do PAC Funasa, em Macuco. Crédito: Luís Lima/Ascom Core/RJ
Com duas obras do PAC/Funasa em andamento e uma terceira prestes a iniciar de esgotamento sanitário, os moradores de Macuco já começam a sentir as melhorias no saneamento básico da região. No total, a Funasa realiza investimentos na ordem de R$ 1,2 milhão, que beneficiarão aproximadamente 5 mil moradores do município.
Com 85% da obra executada de melhorias e ampliação no sistema de abastecimento de água, alguns moradores da localidade conhecida como ‘Volta’ já recebem água tratada. Ao fim da obra, serão contemplados aproximadamente 3.925 habitantes. “Antes, a água só entrava à noite e, mesmo assim, sempre faltava água. Toda a vizinhança ia pegar em baldes uma água de nascente. Agora, essa água com cloro é muito melhor. Eu a uso para tudo: beber, tomar banho e lavar roupa. Tenho duas pessoas de idade e não posso ficar sem água. Melhorou muito a vida”, revela a dona de casa Arinéia Tabela Lopes de Oliveira.
Em parceria com o Governo do Estado, por meio da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), a Funasa realiza essa ampliação e adequação do sistema de abastecimento de água. Com investimento da Funasa de R$ 259 mil e contrapartida de R$ 28 mil do Estado, a obra resolverá a inconstância da disponibilidade de água na localidade da “Volta”, o que levava o aposentado José Domingos, de 57 anos, a racionar esse bem tão precioso há 30 anos.
Além disso, ela tinha a preocupação de a rede antiga de distribuição de água, que passava por debaixo de sua casa, estourasse. “Isso me preocupava, porque poderia haver um vazamento embaixo da casa que poderia até derrubar meu imóvel. Agora, a rede nova passa pela rua. A obra ficou muito boa e só posso dar nota 10 ao trabalho”, destaca.
Córregos mais limpos
Firmado diretamente com o município de Macuco, a obra de melhorias sanitárias domiciliares está 80% executada e atende a 300 moradores das zonas rurais Benfica e Volta da Ferradura, e a área urbana de São José. Constituída de 76 conjuntos de fossa séptica, filtro e sumidouro no projeto, a Funasa investe R$ 200 mil, com a contrapartida do município de R$ 6.625 mil.
Antes do início da obra, o esgoto do banheiro de quem já foi contemplado com os conjuntos ia direto para os córregos da região. Beneficiado com um conjunto de fossa séptica, filtro e sumidouro, o caseiro Antonio José da Silva Larrubia, de 55 anos, conta que os córregos da região eram cheio de peixes: “Hoje, eles estão acabando, mas com essa obra a situação deve melhorar. Eles vão voltar em quantidade. Antigamente, se jogava tudo no rio, agora temos que melhorar essas condições para as novas gerações”.
E essa nova geração já começa a perceber os esforços para melhorar a qualidade de vida na região. O jovem Rander Diniz Zaniboni, de 18 anos, trabalha com o pai em um bar e mercearia na localidade da Volta da Ferradura. Ele conta que no início a família estranhou um pouco a obra no terreno dos fundos da casa, mas hoje está feliz com o resultado: “Todo o esgoto do banheiro ia para o córrego, que ficava bem sujo. Estranhamos um pouco a obra no início, mas nos adaptamos. Hoje, não tem mau cheiro”.
Rander mostra os conjuntos instalados para a vizinhança nos fundos de casa. Crédito: Luís Lima/Ascom Core/RJ
O conjunto de fossa séptica, filtro e sumidouro instalado no quintal da casa do operador de pá carregadeira Grasiany de Souza Munier, de 27 anos, serviu para que ele passasse algumas lições sobre a importância do cuidado com o meio ambiente para o filho Carlos Eduardo, de 5 anos. “Expliquei para ele o que era a obra e os benefícios gerados para o meio ambiente. Por exemplo, quando jogávamos o esgoto do banheiro no córrego, prejudicávamos o fluxo da água e contaminávamos o lençol freático e o solo. Agora, não poluímos mais o meio ambiente”, enfatiza.
Tânia Lazzoli
Assessora de Comunicação
Vice-governadoria e Secretaria de Estado de Obras
Assessora de Comunicação
Vice-governadoria e Secretaria de Estado de Obras
Um comentário:
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Amiga Angeline
Como já tinhamos dito, desde muito tempo, a solução do esgoto doméstico onde não seja viável usina de tratamento, está o velho regulamento do então Distrito Federal, que tomamos conhecimento no curso de Engenharia.
Fossa séptica, filtro anaeróbico e sumidouro. Este contudo não é viável em locais em que as águas servidas, por condições naturais não infiltrar no terrono ou mesmo não se queira correr o risco de contaminar a água de poço do lençol freático. Neste caso há que se vala ou tubução para escoálo através do esgoto pluvial. É o que temos em Itaipú, mas que muuitos poucos fazem, por ignorância e falta de ação das prefeituras além custo do filtro, equivalente ao da fossa. Tivemos inclusive dificuldade de comprar o filtro, pois comércio não entendia para o que o queriamos.
Evidemente que isto só se pode considerar um pré-tratamento. Ainda existem os que lançam o esgoto inatura em valas e cursos dágua. Quantos não exitirão em plena Rua Marechal Floriano, em Miracema.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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