Pensei em deixar o registro formal apenas, mas não me contive. Desculpem-me os leitores vagalumes, mas preciso externar aqui a minha alegria e o meu contentamento em ver reconhecido o talento, o trabalho e toda a dedicação do Dinho à cultura musical de Miracema.
Wilder Alvim Leal (o Dinho) dedicou a sua vida à música, participou de todos os festivais da canção de sua época de adolescente quase adulto e é de uma geração que trabalhava arduamente pela música, com os músicos e com a juventude na sustentação daquele que foi o maior evento da música popular no Noroeste e Norte Fluminense, senão do Estado do Rio de Janeiro.
É sabido que o festival surgiu antes, com gerações anteriores, aliás o nosso blog demonstra isso em postagens sobre a história dos Festivais da Canção de Miracema. Mas desde que se sentiu dono do violão, ainda bem jovem, com suas letras, músicas e voz, o Dinho tomou conta do espaço musical miracemense.
Na minha adolescência, uma imagem comum era assistir aos músicos da terra tocando no gramado da Praça das Mães, nome oficial Ary Parreiras, ou em festas ou em festivais.
Casabela é uma música da qual nunca irei me esquecer, pena não ter um vídeo com a música para compartilhar aqui. Aliás, essa é uma música que aprendi a ouvir e gostar com minha mana, um pouco mais velha, que ouvia num CD (dos antigos) as músicas gravadas por Dinho e Renatinho Faver.
Em outra postagem divulgamos um artigo do Dinho, do jornal "Liberdade de Expressão", onde relatava sobre as lembranças dos festivais, das amizades musicais e tudo mais. (acesso aqui)
Recentemente, com a ajuda do Marcioni Lettieri, seu primo, Wilder lançou um CD - Vale do Prazer - que registra parte dessa história musical, que tenho orgulho de ouvir sempre que posso. Com a chegada da última versão do Festival da Canção de Miracema, até mesmo minhas sobrinhas cantavam ao som da música dele. Isso é então passado de geração para geração. Como é toda coisa boa!
Então, Wilder Alvim, aquele que alegrava as festas do Clube de Castores de Miracema, aquele que alegra até hoje os miracemenses, quando há algum show e ele pega na viola, aquele que alegrou os convidados na noite de lançamento do livro Logradouros de Miracema, integrante de uma família musical. Ah! Sempre que visitava a Tia Ricarda era violão e música e músicos para tudo que era lado... Então, Dinho! O Universo está a seu favor, com o reconhecimento através da Comenda Cultural e da entrada para o seleto grupo da Academia Miracemense de Letras. Tudo isso por merecimento, tenho certeza.
Então, "voa andorinha, até a capela da cidadezinha onde eu nasci"... faz do luar, um pouco... feliz / Eh, passarinho, até de canto te fiz... " E com aquela voz doce, ao mesmo tempo firme... o Dinho encanta. Na próxima domingueira poética teremos a poesia musical do Dinho, aqui no Blog O Vagalume. Assim que chegar até o cd, irei ouvi-lo ainda hoje, para sentir mais forte essa alegria...
Parabéns, Dinho! Parabéns, Miracema!
Deixo aqui o meu abraço, de longe, mas amigo e de grande parabenização à família Leal Alvim.
Um pouco de uma gravação feita numa máquina digital e incompleta.
Deixo aqui o meu abraço, de longe, mas amigo e de grande parabenização à família Leal Alvim.
4 comentários:
Caro Wildinho,
Após ler o texto escrito por minha irmã, fico sem palavras... Ela conseguiu expor algumas coisas que todo miracemense gostaria de lhe dizer, tenho certeza! Quando ia em sua casa menininha, atrás de sua mãe, que foi minha professora, ou atrás de minha mãe que também era amiga da família, achava o máximo ouvir vocês tocando e/ou ensaiando num quarto grande. Lá junto de você e seus irmãos tb via Renatiho Faver, Marcione, Marcos Sabino, entre outros tocando com vocês, achava o máximo! rs
Parabéns!! Felicidades e sucesso na nova caminhada!
Mas Miracema precisa de um showzinho "Especial de Natal"! O que acha???
Ah!! Angeline se esqueceu que ouvia as músicas num disco pois nã época ainda não tínhamos od cd's.
Sim, mas eram aqueles compact discs - cd - ou melhor antigos cds
Parabéns oa Sr. Jorge Barcelos que é um incentivador, ele realmente é daqueles que bota o bloco na rua, a folia, o boi pintadinho... É féra.
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