
O tratamento das três novas doenças é feito com 17 fármacos, sendo que dois não eram oferecidos no SUS. Os medicamentos serão oferecidos para pessoas com diagnóstico confirmado conforme as recomendações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, do Ministério da Saúde (MS).
O diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do MS, José Miguel do Nascimento Júnior, explica que, com a ampliação do tratamento medicamentoso dessas 28 enfermidades, uma lista de 79 doenças que demandam cuidados especiais receberá atenção integral no SUS. “Queremos garantir à população a integralidade dos tratamentos na forma de linhas de cuidado. Em muitos casos, embora o SUS oferecesse medicamentos, havia lacunas em determinadas fases evolutivas da doença”.
Os portadores de epilepsia com crise parcial, por exemplo, contavam com três opções de tratamento, todas voltadas para a fase mais avançada da doença. Agora, poderão ser tratados com nove fármacos, o que permite a assistência também no início dos sintomas. No caso da esquizofrenia, o SUS oferecia medicamentos para o tratamento da fase inicial da doença e a oferta não era obrigatória por parte dos municípios. A partir de agora, os municípios deverão disponibilizá-los. Além disso, quando os pacientes apresentarem intolerância aos medicamentos, o MS manterá o financiamento da assistência com a segunda linha de tratamento (quando a primeira não apresenta resultado).
Do Boletim "Em Questão", editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Nº 944 - Brasília, 3 de Dezembro de 2009
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