A revista Época, em reportagem divulgada na internet hoje, de autoria de Alex Mansur, apresentou uma matéria curta, mas interessante sobre as taxas de reaproveitamento brasileiras. Cita: o papel, com taxa de reaproveitamento de 47%; o vidro, com 45%; o aço das latas de conserva, 49%; o alumínio das latinhas, que em 2008 "os fabricantes no Brasil reciclaram aproximadamente 91,5% da produção nacional de latas".
A matéria diz que um dos campeões em reciclagem é o ácido de baterias de carro. "Estima-se que mais de 99% seja reaproveitado. Isso evita que os metais pesados, presentes no líquido da bateria, terminem contaminando o solo dos lixões ou ferro-velhos. O problema é que nem sempre a reciclagem é bem feita. E isso provoca vazamento do material. Segundo o Instituto Blacksmith, é um dos piores problemas ambientais do mundo. Estima-se que 12 milhões de pessoas sofram com a contaminação do material."
O produto campeão de reciclagem no Brasil, segundo a matéria, é o OURO!
"o produto mais reciclado ... É o ouro. E isso diz muito sobre a lógica financeira da reciclagem."
Apenas por curiosidade, destacamos o caso do papel. No ano de 2004, o consumo de papéis recicláveis no Brasil girava em torno de 3,4 milhões de toneladas, conforme dados da Bracelpa. E a taxa de recuperação de papéis recicláveis equivalia a 45,8% do consumo aparente de papel. O que equivale a dizer que 45,8% do total de papel consumido no país foi recuperado (aparas). Existiam no país 128 empresas recicladoras, que consumiam mais de 50% do total de fibras, com produção de 2.570 mil toneladas de papel.[dados de 2004]
À época os países com maiores taxas de reaproveitamento no setor de papel eram: Coréia do Sul (78,1%), Alemanha (73,7%), Japão (66,4%), Reino Unido (51,6%), Espanha (50,5%), EUA (49,4%), respectivamente. O Brasil estava na nona colocação no ranking de reaproveitamento de papel.
LEIA A MATÉRIA DA REVISTA ÉPOCA NA ÍNTEGRA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário