E o nosso blog continua as entrevistas que se propôs a realizar com os candidatos a senador pelo Rio de Janeiro. Agora é a vez do candidato à reeleição Marcelo Crivella (PRB-RJ), inscrito sob o número 100.
Perfil do Candidato:
Marcelo Bezerra Crivella nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro de 1957. É filho único de Mucio Crivella e Eris Bezerra Crivella. Começou a trabalhar aos 14 anos, foi motorista de táxi, cursou a Escola de Oficiais de Reservas e formou-se em Engenharia Civil. É casado com Sylvia Jane Hodge Crivella, a quem conheceu aos 15 anos. Juntos, têm três filhos, Deborah, Marcelo e Rachel, e dois netos, Daniel e Davi. Crivella Idealizou, criou e construiu a unidade piloto do Projeto Nordeste, a Fazenda Nova Canaã, em Irecê (Bahia), implantando o primeiro kibutz brasileiro, que atende cerca de 500 crianças. Em 2002, integrando o Partido Liberal (PL), foi eleito Senador da República pelo Estado do Rio de Janeiro, com cerca de 3 milhões e 500 mil votos. No Congresso Nacional, tem pautado sua atuação no binômio: justiça para o Rio e redistribuição da renda nacional. Em sete anos de mandato, apresentou mais de 160 projetos de interesse de diversas categorias profissionais. Tornou-se um dos principais articuladores políticos do Senado e tem lutado incansavelmente a favor do estado do Rio nos debates sobre a divisão dos royalties do petróleo. Tem sido um grande parceiro dos prefeitos do interior e da Baixada Fluminense. Por seu desempenho parlamentar, foi escolhido pela ONG Transparência Brasil um dos três senadores com projetos mais relevantes para o país. Atualmente, é líder do Partido Republicano Brasileiro (PRB) no Senado, partido do vice-presidente da República, José Alencar. [Enviado pela Assessoria de Imprensa]
O site do candidato é www.marcelocrivella.com.br
O site do candidato é www.marcelocrivella.com.br
ENTREVISTA
Blog: O sr. tem algum apoio político no Noroeste fluminense?
CRIVELLA: Estou trabalhando com uma ampla base partidária no noroeste fluminense, onde conto também com o apoio de uma grande parcela da população e de líderes locais. Sempre fui muito bem votado na região em todas as eleições que disputei, o que me honra profundamente. Essas pessoas que me apoiam, principalmente as mais carentes, sabem que podem confiar no meu trabalho, que o meu mandato pertence a elas e que estarei dia-a-dia lutando na defesa de seus interesses.
Blog: O sr. visitou recentemente o Norte Fluminense e recebeu homenagem em São João da Barra, título de cidadania. Quais as possibilidades de desenvolvimento para o interior do RJ que o sr. vislumbra? (Norte e Noroeste)
CRIVELLA: Estamos falando das duas regiões mais carentes do Estado, tanto que já destinei mais de R$ 20 milhões de minhas emendas para os prefeitos de lá fazerem obras para a população. Mas, o mais importante é poder continuar na parceria com o governo federal, trabalhando a política de desenvolvimento com distribuição de renda do Presidente Lula, que será muito bem conduzida pela futura presidenta Dilma Roussef. Assim, o Rio de Janeiro poderá continuar recebendo os recursos necessários ao seu progresso. Precisamos melhorar o atendimento à saúde, criar mais empregos e dar mais segurança para a população. Tenho plena convicção de que as nossas cidades do interior, com os investimentos que irão receber nos próximos anos, serão os melhores lugares para se viver no Estado do Rio de Janeiro.
Blog: Uma das questões mais importantes para o RJ refere-se ao risco que representa a Emenda Pedro Simon. Qual a sua posição e suas ações em defesa dos royalties?
CRIVELLA: Ela é menos ruim que a emenda Ibsen, mas ainda um ato de injustiça com o Rio de Janeiro. Eles dizem que o Rio não perde porque será compensado, mas não podemos trocar um direito constitucional por uma compensação, que vem tipo um favor. Vou continuar lutando com todas as forças para garantir que os royalties não saiam do Estado, pois esse não é apenas o desejo, mas o direito constitucional do povo fluminense, e não me arredarei um milímetro sequer da luta em defesa de nossos interesses. Vamos pedir ao Presidente Lula que vete essa emenda. Em último caso, vamos brigar na Justiça, onde temos plena convicção de que seremos vitoriosos.
Blog: O sr. não é mais bispo da Universal? Por quê? Atribui à igreja universal suas conquistas eleitorais anteriores (existe uma identidade)?
CRIVELLA: As atividades de político e de religioso são distintas. Não acho que sejam inconciliáveis, mas não me parece recomendável o exercício das duas ao mesmo tempo, por isso estou licenciado da atividade pastoral para me dedicar à política, onde também estou trabalhando em prol da população, principalmente dos menos favorecidos.
Isso não me impede de estar todos os domingos na igreja, embora que no momento não seja responsável por ela.
Quanto ao mandato, ele é do povo Fluminense, a quem pela graça de Deus tenho a honra de servir.
Meus eleitores pertencem a todas as religiões, tanto que, em recente pesquisa eleitoral, 24% dos que votam em mim são da religião católica. E se juntar com outras religiões, que não são evangélicas, esse número salta para 69%.
Blog: Como seria sua posição em relação ao governo, em caso de vitória de Dilma Rousseff ou de Serra? Faz diferença?
CRIVELLA: Como disse anteriormente, quero estar trabalhando cada vez mais para o bem do nosso povo, em parceria com o governo federal. No entanto, considero que a melhor política para o Rio de Janeiro e para o País é essa que vem sendo feita pelo Presidente Lula e que será levada à frente pela Dilma Roussef.
Blog: O nosso leitor quer saber qual a sua opinião sobre a legalização do aborto, a descriminalização da maconha e o casamento de homossexuais?
CRIVELLA: Sou pela vida e, portanto, contra a legalização do aborto. A descriminalização da maconha é um erro grave, de consequências imprevisíveis. Respeito a opção sexual de cada um e repudio o preconceito, mas como cristão considero que o casamento é a união estável entre homem e mulher.
Blog: Quanto às eleições no estado, quais seriam as implicações caso vença Sérgio Cabral, ou Gabeira? E o relacionamento do senador com cada um desses candidatos? De quem é o seu apoio na campanha?
CRIVELLA: As eleições são um dos principais instrumentos da democracia representativa. A vitória do candidato A ou B representa a vontade da soberania popular, e isso é o que mais importa num regime democrático como o nosso. As implicações podem acontecer em razão das relações de parceria que o Rio de Janeiro mantém hoje com o governo federal, e que se não forem mantidas, resultará em prejuízos irreparáveis à população fluminense.
Da minha parte, estou trabalhando no sentido de construir uma ampla parceria política no Estado, a fim de obter importantes conquistas para o nosso povo.
Blog: Quais são suas principais estratégias e abordagens retóricas de campanha?
CRIVELLA: Principalmente mostrando minhas realizações, que nem sempre são visíveis aos olhos do eleitor.
Então, estou prestando contas aos meus eleitores, mostrando os mais de 160 projetos que fiz, beneficiando trabalhadores, professores, taxistas, estudantes, garçons, pessoas portadoras de necessidades especiais, pequenos e médios empresários, dentre tantos outros. Os recursos que trouxe do governo federal para os municípios, cujos valores passam de R$ 140 milhões, foram para construir casas, fazer saneamento básico, equipar hospitais e para ajudar aos pequenos proprietários rurais de vários municípios fluminenses.
A ONG Transparencia Brasil me elegeu o primeiro senador do Rio, o terceiro melhor do país.
Estive ao lado do Presidente Lula em todas as lutas para implantarmos o “Luz Para Todos”, o “Bolsa Família”, o “Pró-Uni”, o “Minha Casa Minha Vida”, o “PAC das das Comunidades”, e para a aprovarmos a Lei do “Ato Olímpico”, que ajudou a trazer para o Rio as Olimpíadas de 2016.
Blog: O nosso leitor quer saber a sua opinião sobre as imagens de santos e crucifixos em repartições públicas. "As imagens de Santos em prédios públicos é considerada cultura. O que o candidato pensa sobre o assunto?" É verdadeiramente necessário retirar os crucifixos e imagens de santos das repartições públicas?
CRIVELLA: Essa ideia está contida no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3), e discordo integralmente disso. Não é possível querer retirar, por exemplo, o crucifixo do plenário do Supremo Tribunal Federal, a Casa máxima da Justiça brasileira.
CRIVELLA: Essa ideia está contida no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3), e discordo integralmente disso. Não é possível querer retirar, por exemplo, o crucifixo do plenário do Supremo Tribunal Federal, a Casa máxima da Justiça brasileira.
Blog: Por que o eleitor do Rio de Janeiro deve votar em Marcelo Crivella, nº100, para o senado federal?
CRIVELLA: Para ter no Senado a defesa presente e atuante de suas aspirações justas e legitimas. Para que o Rio continue recebendo os mais de 140 milhões destinados a obras importantes para o seu desenvolvimento.
Para que nossos prefeitos contem com um senador que tem o apoio incondicional do presidente Lula e da ministra Dilma para serem atendidos nos seus convênios com o governo federal.
Para que o eleitor tenha um senador que não vende seu voto, não trai o trabalhador e jamais se envolveu em qualquer escândalo.
Peço a Deus que me dê forças e ao povo fluminense a sua confiança para prosseguir trabalhando, cada vez mais, com amor e total devoção pelo Rio e pelo Brasil, mas, sobretudo e principalmente, por nossa gente sofrida e valente.
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