À época da campanha eleitoral, o jornal "O Globo" divulgou uma matéria sobre a milionária campanha do reeleito governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Um trecho da reportagem divulgava o valor de uma hora de vôo de helicóptero do candidato, assessores e correligionários, veja:
A bordo do helicóptero alugado da Plajap Táxi Aéreo, prefixo PP-LAS, Cabral transporta seguranças, assessores e aliados, como os candidatos ao Senado Lindberg Farias (PT) e Jorge Picciani (PMDB). Nessa empresa, o custo da aeronave, por cada hora, é de R$ 7 mil. Em terra, Cabral anda em carros luxuosos, como o Chevrolet Captiva, que custa R$ 87.425. Também está à disposição do governador, nas carreatas, a picape Mitsubishi L200 Triton 3.2 D, avaliada em R$ 112 mil. Além disso, batedores da PM, em motos, abrem caminho entre os carros e facilitam a vida do candidato.
Ontem, o colunista do mesmo jornal, Ancelmo Góis, divulga que a hora de helicópteros inflacionou (?), veja a reportagem e observem o valor:
PAC dos ricos
A hora alugada de helicóptero em cidades como Rio e São Paulo subiu 20%, por causa da grande procura.
Em várias locadoras, a hora voada já passa de R$ 1 mil. Muitos empresários, para viagens curtas e médias, têm preferido monomotores, que custam menos de R$ 300 a hora.Comparadas as duas reportagens, uma de agosto de 2010 e outra de ontem (07 de novembro), denotam uma deflação, a diferença é o cenário eleitoral ou o enfoque da matéria?
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