Para quem viu o Globo Repórter de ontem é fácil perceber as vantagens do modo de vida de algumas cidades italianas, o que eles chamam de "Viver Slow" ou "Cittá Slow". O que marcou para mim foi o "Km Zero", que estimula o consumo na exata medida da necessidade e ainda de produtos locais (a maioria quase artesanais). Os produtores estão no máximo a 15km dos pontos de venda. O "Banco del Tempo" também marcou a reportagem. O negócio desse banco não é dinheiro, mas a administração do tempo das pessoas que é cedido ou trocado com outras pessoas. Exemplos apresentados mostram uma senhora que para cuidar da mãe no hospital precisva de alguém para passear com seu cão. Logo apareceu um casal de idosos dispostos a cuidar do animal.
Além disso, para atrair turistas, utilizam-se da vantagens naturais, da preservação do patrimônio histórico, cultural e arquitetônico, de artistas locais. O "Viver Slow" é uma concepção de vida, que se inspira na sociedade anterior à industrial e busca a sustentabilidade na sua forma mais abrangente.
Além disso, para atrair turistas, utilizam-se da vantagens naturais, da preservação do patrimônio histórico, cultural e arquitetônico, de artistas locais. O "Viver Slow" é uma concepção de vida, que se inspira na sociedade anterior à industrial e busca a sustentabilidade na sua forma mais abrangente.
O "Viver Slow" proporciona a esses italianos uma vida sem estresse, ao contrário da vida regada ao consumismo americanista, à produção em escala, ao consumo em massa, arraigados na cultura ocidental. As cidades têm até 50 mil habitantes, no máximo, para viverem nessa filosofia "Viver Slow". E mais de 50 cidades italianas já aderiram a esse modo de vida.
Para quem não assistiu ao programa ontem, leia a reportagem de 2007, do Jornal Oriundi, aqui.
2 comentários:
Assisti ontem ao Globo Reporte e fiquei encantada e admirada com a quantidade de cidades italianas que aderem a esse tipo de vida.Que maravilha, pra nos que passamos uma semana só com notícias de invasões,armas,tiros,drogas.Viver Slow é um voltar a nosso interior.Emocionante!
Você disse tudo, Eliane! Seria legal que essa onda pegasse, que esse clique fosse dado no nosso Noroeste fluminense.
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