Em cidades em que não há planos de metas ou eles não funcionam, sociedade civil organizada monitora as ações de prefeituras
Publicado em 07/04/2011, 14:45
Última atualização às 16:50
São Paulo - Nos últimos três anos, 16 cidades brasileiras adotaram leis que exigem de seus prefeitos a apresentação de um programa de metas para a gestão. Os chefes do poder Executivo têm, em geral, 90 dias, após a posse, para apresentar metas de governo. Apesar de representar um avanço na transparência das contas públicas, a iniciativa enfrenta resistência nas prefeituras.
A ideia, no curto prazo, é que os políticos transformem as promessas apresentadas durante a campanha eleitoral em metas, com prazos para colocar em prática. “O Executivo vai ter 90 dias para transformar promessas em metas e metas em compromissos com o desenvolvimento sustentável, combate à miséria, à desigualdade social, preservação ambiental...”, explica Oded Grajew, integrante da Rede Nossa São Paulo, uma das principais defensoras dos planos de meta.
Em uma perspectiva de mais longo prazo, além de obrigar o Executivo a planejar melhor a gestão pública e trabalhar com transparência, o mecanismo também deve mudar a mentalidade dos políticos durante a campanha eleitoral. “Proponho fazer um registro das promessas dos candidatos bairro por bairro para depois comparar com o plano de metas”, sugeriu o padre Ticão, pároco de uma Igreja da zona leste de São Paulo, durante balanço do plano de metas de São Paulo.
Está aí um bom exemplo para os nossos legisladores, todos os gestores públicos deviam ser obrigados por lei a apresentarem um plano de metas e à prestação de contas, é claro.
Um comentário:
Amiga Angeline
Melhor que ninguém, JK nos ensinou a importância do Plano de Metas. Começou em MG e transplantou no GF.
Mas para seu governo, mantinha ao seu alcance um grupo muito bem constituido de recursos humanos e tudo mais necessário para acompanhar diretamente a execução de meta por meta, sem passar por ministros e outros escalões, com a obrigação de lhe mostrar a qualquer momento como estava cada uma e lhe alertar quanto as que não fossem bem. Não tinha esta de podir e ficar esperado. Tinha que ser na hora.
O que ele quizesse a respeito chamava ao Catete o responsável direto para comunicar-lhe.
À inauguração de Brasília trabalhamos junto com tal grupo e constamos seu empenho, capacidade e entusiasmo.
Não é a toda que prometeu e inaugurou Brasília em três anos. Construiu grandes rodovias ligando: Belo Horizonte Brasília, Belém Brasília, Fortaleza Brasília, São Paulo Brasília, grandes hidroelétricas, grandes açudes, implantou indústria automobilistica e naval etc em 5 anos e não em 8 anos. E isto foi há mais de meio século, quando o Brasil hoje se considera que nem existia.
Não é uma mera questão de elaborar papeis.
Nos lembra os eternos reclamos do Amigo Mundinho para Miracema: cadê as metas.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória
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