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segunda-feira, 11 de abril de 2011

OPOSIÇÃO CRITICA O PROJETO DO TREM BALA RIO-SP-CAMPINAS


No miniblogue Twitter, o candidato tucano à presidência derrotado pela presidenta Dilma Rousseff no último pleito, José Serra, critica a aprovação na Câmara dos Deputados do projeto do Trem Bala Rio-São Paulo-Campinas e a criação da empresa estatal. 
Um projeto absurdo foi aprovado na Câmara Federal pelo governo: o trem bala SP-RJ. Ah, sim, cria tb uma nova empresa estatal.
O trem-bala só p/passageiros.Nada de carga. Dizem q permitirá acesso à novas tecnologias...É como por fogo na casa para assar o leitão.
O trem bala SP-RJ custará próx de 40bi. $ público q deveria ir p/metrô do RJ, SP, BH, PAlegre, Curitiba.Um trem rápido de Campinas a SP e Vale do Paraíba poderia ser feito a um custo muitíssimo menor e transportar tb carga.

2 comentários:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amiga Angeline

Está apenas repetindo o que usou como bandeira na campanha eleitoral que perdeu.

Obvianente seria demais esperar que agora fale diferente.

A rigor o povo nas eleições se manifestou a favor do empreendimento que foi parte destacada da campanha vencedora.

Como já salientamos tais argumentos muito próprios à campanha eleitoral são muito impróprios ao momento de aprovação legal do empreendimento, mormente sabendo-se que por mais espernei não impedirá sua aprovação pelo rolo compressor do governo.

Seria melhor que a minoria incapaz de tal modificar lutasse por alguma melhoria legal.

Está nos fazendo lembrar do pessoal da RFFSA se opondo à privatização quando sabiamos ser inevitável. Ficaram esperneando inutilmente e ela saiu a revelia dos ténicos ferroviários, o que certamente muito a prejudicou.

Pelo que sabemos hoje há uma audiência publica na Comissão de Infraestrutura do Senado sobre o TAV Brasil.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amiga Angeline

De parte do Senador Aloysio Nunes Ferreira recebemos:

´´Prezado Senhor Luiz Carlos,

Incumbiu-me o Senador Aloysio Nunes Ferreira de agradecer seu e-mail.

Inclusive no dia 16 de fevereiro, manifestou-se no Plenário do Senado Federal, destacando a inconveniência da obra. Seja pelo alto custo, seja pela baixa prioridade, seja pela carência de estudos técnicos e financeiros.

Encaminho o texto do pronunciamento, para seu conhecimento, destacando, adicionalmente, que requereu na Comissão de Infraestrutura a realização de audiência pública para esclarecer detalhes do obra.

Cordialmente,

Nilson Rebello, Chefe de Gabinete´´

Respondemos:

Caro Sr. Nilson

Por favor transmita ao ilustre Senador Aloysio da Silva Rebello nossa satisfação com a atenção desta resposta, que comprova para nós dois fatos da maior valia: importância que dá ao assunto e o respeito pela opinião de um simpes eleitor, que se dedicou à Engenaria Ferrovária, de 1961 a 1994, quando se aposentou a serviço do governo federal.

Como se vê estamos de acardo em muitos pontos e respeitamos o direito de opinião contrária à nossa, mas, perdõe-nos não concordamos que problema tão relevante ao Brasil seja colocado a mero nível de disputa de oposição x situação.

Como bem sabe, o interesse pela política de transportes no Brasil deve estar muito acima disto e estamos péssimos em transportes, com isto penalizando os nossos produtores e os nossos consumidores.

É inadimissível a situação atual de nossas ferrovias, em geral, praticamente transformadas em meios de transportes apenas para cargas e ainda assim de grandes clientes. No longo e médio percurso o povo está expulso da ferrovia, quando na Europa, por exemplo, é tratado como seu mais importante usuário.

Para se reverter isto não há solução sem TAV.

Quanto a ser ou não oportuno e mesmo prioridade é perfeitamente discutivel e é o povo que deveria isto dizer de maneira direta através do voto.

Quanto haver ou não parceria da União é mera questão de viabilidade econômica, o que cabe aos técnicos e cientistas, como lastro à decisão política. Efetivamente se queremos um TAV privatizado, temos que garantir potencialidades de lucro ao negócio, caso contrário não haverá interessado. As ferrovias assim nasceram e se desenvolveram no Brasil, no seu período áureo.

Os argumentos apresentados até agora, tanto na defesa, como no ataque, não têm nada de técnico e muito menos de econômico.

Nossos 81 anos de Brasil, nos convecem que se o TAV não for levado a efeito, nenhum real será acrescentado, de fato, a qualquer outro empreendimento.

Desculpe-nos, mas nos parece que o parlamento está debatendo o assunto sem o indispensável suporte técnico e econômico. Esta tratando o assunto apenas como uma disputa política entre maioria e minoria, cujo resultado não se ignora.

Noticiou-se que hoje haveria a aundiência pública, mas não estamos conseguindo saber nada a respeito.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

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