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quarta-feira, 1 de junho de 2011

"A PÁTRIA GRANDE"


Tomei conhecimento de uma informação de suma importância para os países latino-americanos do sul das Américas, mas que de fato não tem sido enfatizada pela imprensa. Se não fosse o jornalista Francisco Barreira frisar em seu blogue, não teria tomado conhecimento. Por isso, após pedir sua autorização, tomo a liberdade de compartilhar com os leitores do blogue a notícia divulgada pelo Chico Barreira:

Nasce a UNASUL
Um tanto por incompetência outro tanto por calhordice e manipulação, a mídia faz questão de não informar nada que diga respeito à UNASUL, União das Nações Sul Americanas que, somada ao MERCOSUL exercerá  papel  idêntico ao da União Européia. Ou seja:  a integração continental institucionalizada, tanto econômica, como política e militar.
Ontem, A Câmara dos Deputados aprovou a  adesão oficial (uma formalidade apenas, porém juridicamente necessária) do  Brasil  à UNASUL. Em seguida haverá a aprovação pelo Senado.
Na verdade, Brasil, Argentina e  Venezuela foram os idealizadores e empreendedores  do Projeto UNASUL que agora torna-se realidade. O destino da UNASUL é o de alterar radicalmente a geopolítica das Américas, transformando-se num freio definitivo às investidas hegemônicas (controle político e econômico  e militar) por parte dos EUA.
O acordo foi assinado em 2008 e prevê que a Unasul será uma área de integração continental que abrange Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Entre os objetivos da entidade estão a erradicação do analfabetismo, a proteção da biodiversidade, dos recursos hídricos e dos ecossistemas, a consolidação de uma identidade sul-americana, o acesso universal à seguridade social e aos serviços de saúde, e o intercâmbio de informação e de experiências em matéria de defesa.
Com esses ingredientes somados aos do MERCOSUL que prevê, além da eliminação  as barreiras alfandegárias, a instituição  de uma moeda única, a UNASUL passa a ser  um instrumento de integração semelhante ao da União Européia. O tratado permitirá ainda dar continuidade a outras iniciativas, como a instituição de um mecanismo regional para a solução de controvérsias em matéria de investimentos e de um conselho de defesa sul-americano.
Parlamento Sulamericano
O tratado prevê também a criação de um futuro Parlamento sul-americano, com sede em Cochabamba (Bolívia), mas isso será objeto de um novo acordo a ser elaborado por uma comissão especial composta por representantes dos parlamentos nacionais e regionais.

Quem se interessar em ler a postagem completa do Chico Barreira, clique aqui.
Parece exagero, mas infelizmente, as informações noticiadas pela imprensa global e mais acessada pelo público, só foi encontrada porque busquei no Google através do tema. Sequer notei alguma informação no Twitter. E olha que sigo vários jornais por lá!
Mais informações sobre a UNASUL podem ser lidas no sítio do Ministério das Relações Exteriores, do Brasil, aqui. Sobre a aprovação por parte do Brasil, ainda pendente de aprovação no Senado, pode ler também na Agencia Informativa Latinoamericana, aqui.

4 comentários:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amiga Angeline

Para se chegar ao que é hoje a Comunidade Econômica Europeu, decorreu um processo lento e laborioso de experiênias de paises de elevada qualidade de vida na Europa. As dificuldades pelas quais hoje passam estão abalando a unidade conseguida.

Nós não conseguimos nem ainda a consolidação dos propósitos do Merco Sul. Os negócio com a Argentina, vira e mecha se embargam com exigências já superadas.

Uma instituição desta traz muitos onus financeiros aos que dela participam. Aqui em nosso continente acabm ficando basicamente por conta da Argentina e do Brasil. Vamos devagar que o santo é de barro.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

AngelMira disse...

Luiz Carlos:
Sei que o processo lento, complexo, custoso, mas não posso compartilhar com a omissão da mídia com acontecimentos dessa monta.
Sou plenamente a favor da integração dos países sulamericanos.

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amiga Angeline

Ser a favor da integração não só sulamericana, como latino- americana, mesmo americana etc cremos que todos são mas com que relações custos / benefícios.

Infinitos são os problemas a isto resolver e encará-los isoladamente podem não levar a nada, ou pior levar a perdas irreparáveis.

Brasil, Argentina e Uruguay são grandes produtores de arroz. Brasil e Argentina têm indústria de máquinas e equipamentos a tal produção. As argentinas são bem mais baratas do que às nossas. O que fazer? Liberar o mercado é ótimo ao nosso produtor, mas péssimo à mossa inústria.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

AngelMira disse...

Luiz Carlos, a integração visa inclusive fortalecer os países diante dos gigantes mundiais. Essas pergutas fazemos hoje quanto a tantos países, inclusive mais recentemente quanto à China.
As etapas são inúmeras. Isso não significa apenas assinaturas de acordos bi ou multilaterais. Até chegarmos à etapa que chegaram os países europeus - representada pelo EURO e pela UE - muito há o que passar embaixo da ponte.
Essa postagem visa tão somente ao registro de uma ocorrência num contexto de anos de história e construção.

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