Denominação de origem de rocha é a primeira no mundo e valorizará comercialmente os produtos do Noroeste do estado, que terão logomarca própria.
Como os produtos das regiões de Champagne, Roquefort e Bordeaux, entre outras localidades reconhecidas internacionalmente pela qualidade do que comercializam, as rochas ornamentais do Noroeste do Rio de Janeiro também vão ter o seu selo Denominação de Origem (DO). O Serviço Geológico do Estado (DRM-RJ) apresenta as logomarcas do projeto Indicação Geográfica (IG) de três tipos de rochas encontradas no estado e os mapas das áreas de ocorrência, durante a 13ª edição da Merconoroeste – Feira Industrial e Comercial do Noroeste Fluminense, que começou ontem em Santo Antônio de Pádua e vai até o dia 19.
- A certificação diferenciará as rochas da Região Noroeste e resultará em maior valor agregado para os produtos, considerados únicos, tanto no cenário nacional quanto mundial. Estes são os primeiros registros de Denominação de Origem de Rocha no mundo e valorizarão comercialmente os produtos do Rio de Janeiro – esclarece a diretora de mineração do DRM, Debora Toci.
Os mapas e logomarcas são resultado do Projeto Indicação Geográfica, desenvolvido pelo DRM em parceria com o Sebrae e a Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (Redetec). Os trabalhos deram origem a três Denominações de Origem: “Região Pedra Carijó Rio de Janeiro”; “Região Pedra Cinza Rio de Janeiro”; e “Região Pedra Madeira Rio de Janeiro”.
- Estamos empolgados com o projeto de indicação geográfica das rochas da Região Noroeste do estado e vamos expor como está o trabalho, juntamente com os empresários e nossos parceiros. Vamos participar também de debates com os empresários locais sobre o importante processo de licenciamento das empresas de extração (pedreiras), pois a região é o principal polo mineral do estado – explica o presidente do DRM, Flavio Erthal.
Além dos produtos de indicação geográfica, os técnicos do DRM vão apresentar outro trabalho, sobre a regularização das empresas extratoras de rochas na região e localização das serrarias já licenciadas e aptas para operação, todas localizadas no município de Santo Antonio de Pádua, desenvolvido em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e Ministério Público Federal.
Entre as novidades da Merconoroeste está a exposição de uma réplica do material do Noroeste colocado no Porto Maravilha, na cidade do Rio de Janeiro. Ainda serão mostradas as atividades do setor de rochas ornamentais da Região Noroeste, onde os visitantes poderão conhecer a cadeia produtiva que constitui o Arranjo Produtivo Local de Rochas Ornamentais (APL).
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