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sexta-feira, 8 de julho de 2011

FERROUS OBTÉM LICENÇA PRÉVIA PARA MINERODUTO

Matéria do iG aponta que a Ferrous Resources, empresa controlada por fundos de investimentos, comunicou nesta quinta-feira que obteve a licença-prévia Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para o projeto de construção de um mineroduto, que ligará a mina Viga, no município mineiro de Congonhas, até um terminal portuário a ser construído no município de Presidente Kennedy, no extremo sul do Espírito Santo.
Trata-se do mineroduto que passará pelo Noroeste fluminense e causará impacto por onde passar. Se esses impactos estão sendo discutidos não se sabe. Algo se fala de forma esparsa, mas nada de concreto se tem notícia.
"A empresa é dona de cinco minas na região do Quadrilátero Ferrífero. Em março, a empresa comunicou que já tinha obtido licença prévia para o Terminal Portuário", segundo o Portal iG.
O portal também registrou que segundo comunicado da empresa, a Ferrous obteve a licença prévia um ano depois da entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ao IBAMA. Para dar início aos trabalhos de construção do mineroduto, a Ferrous espera a obtenção da licença de instalação até o fim do ano.

2 comentários:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amiga Amgelino

Isto deve estar ligado à tradicional política da CVRD de não transportar minérios para concorrentes através da E. F. Vitória a Minas, consequentemente aos portos que controla em Vitória, ES.

Monopólio absurdo que provavelemten se continua permitindo mesmo com a privatização e a criação ANTT.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amiga Angeline

Este projeto provavelmente deve ser resultante do tradicional monopólio instituido pela CVRD ao transporte de minério de ferro do quadriláfero ferriferro de MG, atraváves do Porto de Vitória.

Pelo visto este absurdo continuaria mesmo com a privativação da CVRD e a criação da ANTT.

Como qualquer ferrovia concedida para efetuar transporte ferroviário mediante tráfego público, a E. F. Vitória a Minas, não poderia se recusar a atender o transporte ferrovário que lhe seja demandado, ainda mais por mineradora concorrente sua.

Ao tempo de estatal da CVRD a ferrovia alegava não dispor de gondolas, pois, todas que trafegava eram de propriedada da CVRD, longo com ela é que teriam que se entender, o que nunca ninguém conseguiu. Com isto evidentemente combatia as concorrência à exportação do minério por concorrentes.

Outrossim desvalorizava as minas de outros, certamente facilitando até a expansão de sua zona de mineração.

Obviamente que em se tratando de um transporte ferrovário de único cliente a ferrovia não pode ser obrigada a aquirir frota de vagões especiais para isto. É comum o uso de vagões do próprio cliente ou de empresas locadoras como no caso de tanques para gás, petróleo e combustpiveis líquidos.

Mas, para tal, o particular tem que ter segurança de que terá um transporte eficiente e a preço justo, sem o que o investimento não é confiável.

Com isto a CVRD, pelo menos, tem se livrado de médios e pequenos concorrentes, ou seja, daqueles que não tenham condições de construir uma ferrovia própria ou um mineroduto, com seu próprio porto, com todas estas peripécias.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória

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