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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ISSO QUE É SENADOR!


Recentemente, no Prêmio Congresso em Foco 2011, o senador pedetista Cristóvam Buarque, do Distrito Federal, voltou a ser um dos escolhidos pelos jornalista como destaque no Senado Federal. E não é à toa que isso acontece. Buarque sempre se mostrou defensor da democracia, da educação como ponto fundamental para a construção de um país desenvolvido e sustentável. Já sugeriu várias vezes a obrigatoriedade de filhos de político estudarem em escola pública. 
Diga-se de passagem que em nossa terrinha, Miracema, isso não era, pelo menos no meu tempo, fato muito incomum, haja vista que àquela época todos estudávamos em escolas públicas, com poucas exceções.
Muito bem, o que nos traz a escrever essa postagem é o pronunciamento que fez no SF, na última quinta-feira ( 25). Cristóvam Buarque propôs um estudo para taxar grandes fortunas no Brasil. O que é previsto na nossa Constituição Federal, desde 1988, pelo menos, mas ainda não instituído e regulamentado, nem preciso dizer o motivo. É o famoso Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF).
Em artigo divulgado no seu sítio, informa que "Cristovam propõe que se estude a possibilidade de adoção, no Brasil, de imposto sobre a renda e o patrimônio da parcela mais rica da população brasileira, a exemplo do que vem ocorrendo na França e nos Estados Unidos, onde os donos de grandes fortunas têm se mostrado favoráveis à medida.
Mesmo com as reações contrárias, Cristovam manteve sua proposta de estudo sobre a viabilidade da taxação sobre as grandes fortunas. Conforme explicou, os críticos da medida argumentam que a Receita Federal não teria capacidade de implementar a arrecadação especial e também questionam o desejo dos ricos brasileiros de contribuir para o enfrentamento da crise fiscal.
E frente ao temor de desvio da nova arrecadação, ele sugeriu que os recursos "não entrem na vala comum sujeita à corrupção", mas que sejam vinculados a um fundo de financiamento da educação."

2 comentários:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amiga Angeline

Sem dúvida o Senador forma com uns poucos mais dos seus pares uma das maiores reservas morais, de saber e dedicação à causa pública do nosso legislativo, mas infelismente com pouco poder para influir decisivamente nas decisões políticas de controvérsias entre situação e governo.

Em nosso primário o ensino público no DF perdia apenas para raras e caras escolas particulares, em geral de internato.

Hoje contudo é o inverso, graças a política de valorização da quantida em vez da qualidade. Raras são as escolas municipais do Rio de Janeiro de primeira linha.

Por isto sobram às escolas públicas as crianças mais deficientes,cujos responsáveis não são capazes de lhes dar a devida assistência, muito menos pagar uma escola particular, onde sabem não terem condiççoes de enfrentar.

Outrossim não há a devida motivação para os mestres enfretarem tal realidade com eficaz competência.

Assim fige-se que ensina, como se finge que aprende. Chega-se ao fim do curso até mesmo analfabeto.

Efetivamente todo responsável tem que ter a liberdade de colocar seu filho na escola pública ou particular. Só a ele deve caber tal decisão~, não importando o que seja.

Não é por ai que se vai corrigir o ensino público. É algo como as cotas de previlégios.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

AngelMira disse...

Luiz Carlos,
Concordo com vc, mas para quem defende um tema tão difícil, como vc mesmo disse sem apoio grande, e emblemática a ideia de obrigar os políticos a ter os filhos nas escolas públicas. Fazer pensar isso, na carne, é um bom veículo de forçar a reflexão.

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