O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira, 15, o Comunicado nº 111 – Mudanças recentes na pobreza brasileira. O estudo foi apresentado às 10h, por Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais, Rafael Guerreiro Osório, técnico de Planejamento e Pesquisa, e Luciana Acioly, chefe da Assessoria Técnica da Presidência, na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd.1, Bloco J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo).
O Comunicado aborda as transformações sociais provocadas pela redução na desigualdade de renda nos últimos anos (2004-2009). Foram apresentados números relativos e absolutos da pobreza e da extrema pobreza no país e traçado um panorama de como as políticas sociais e a valorização do salário mínimo influenciaram os rendimentos dos estratos mais pobres da população brasileira.
Abaixo destaco um trecho da conclusão do comunicado:
"No período 2004-2009, a mudança estrutural na distribuição da renda que provocou a melhoria global de bem-estar foi o crescimento com distribuição via inclusão no mercado de trabalho. Por meio dos empregos formais criados no período, conjugados ao aumento do mínimo e à melhor remuneração de todos os ocupados, é que a pobreza extrema e a pobreza decresceram. Em segundo lugar em importância na redução da pobreza vieram as transferências da previdência e da assistência social – mais especificamente, do BPC [transferências da Previdência Social]. O PBF [Programa Bolsa Família] só pôde tirar dos estratos mais baixos famílias que tinham algum membro conectado ao mercado de trabalho à previdência ou beneficiário do BPC."
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