Nos “Sentimentos do dia a dia”
penso sempre “O que somos” afinal
neste mundo mesclado do bem e do mal?
Sou “Cicerone” experiente a vigiar
as asas do “Cata-vento” espantando
as fúrias Quixoteanas que chegam em emboscadas.
Ouço as lamúrias do “Meu canarinho”
a cantarolar no galho da goiabeira,
celebro com ele a alegria da liberdade...
“Uma cruz na minha janela” traz-me
Jesus Menino de Maria para me abençoar.
Sinto um verdadeiro “Renascer”,
incontido “Pipoca, coração” de felicidade.
“Minhas acácias” floridas premiam meus olhos
marcando um “Tempo” chamado primavera!!!
Estou só, sem saber o que fazer de mim,
comparo “O rio e a vida”, correntes passageiras,
e ponho-me na “Procura certa” de caminhos de paz...
Lembro “Noel no céu” registrando nossa transitoriedade.
Vou à Vila embriagando-me de suas canções de amor.
No “Mar amar” mergulho profundo vendo
o desfilar de mistérios que me assustam.
Passo nostálgica “O DVD da minha vida”
numa tarde chuvosa de domingo
sentada no antigo sofá da sala
revivendo emoções num eterno “Recomeçar”.
Digo com autoridade: “Pare, relógio”!
Não vê que na insensatez do seu tiquetaque
leva-me traiçoeiro a magia deste momento?
Batem-me à porta!!! Corro para atender
perguntando: Quem bate??? Quem bate???
Do outro lado uma voz de soprano
delicada me responde: - “Sou Felicidade”
e trago as mãos cheias de versos orvalhados
para lhe dar, colhidos no seu passado...
Assusto-me, volto à “Relidade”,
o “Meu desejo” é reviver a infância,
meus pais, avós, irmãos, padrinhos,
casa pequena perdida no verde e missa de domingo.
Nada quero deixar no “Esquecimento” e
“Depende de nós” guardar com cuidado nossas relíquias
cheias de “Contrastes” e de interrogações
na nossa “Limitação humana”...
Escalo “Muros Escondidos” pela névoa dos anos...
Há, intocável, a mão da “Natureza dentro de mim”!
Abro o livro de lendas e volto a “Ser criança”
campeando guerreira com o “Rei do meu quintal”.
Sem sombras nem medos o poema vibra
brotando da minha solidão na “Utopia”
que me traz novamente você,
mascarando a sua “Ausência” cruel.
Lembro “Noel no céu” registrando nossa transitoriedade.
Vou à Vila embriagando-me de suas canções de amor.
No “Mar amar” mergulho profundo vendo
o desfilar de mistérios que me assustam.
Passo nostálgica “O DVD da minha vida”
numa tarde chuvosa de domingo
sentada no antigo sofá da sala
revivendo emoções num eterno “Recomeçar”.
Digo com autoridade: “Pare, relógio”!
Não vê que na insensatez do seu tiquetaque
leva-me traiçoeiro a magia deste momento?
Batem-me à porta!!! Corro para atender
perguntando: Quem bate??? Quem bate???
Do outro lado uma voz de soprano
delicada me responde: - “Sou Felicidade”
e trago as mãos cheias de versos orvalhados
para lhe dar, colhidos no seu passado...
Assusto-me, volto à “Relidade”,
o “Meu desejo” é reviver a infância,
meus pais, avós, irmãos, padrinhos,
casa pequena perdida no verde e missa de domingo.
Nada quero deixar no “Esquecimento” e
“Depende de nós” guardar com cuidado nossas relíquias
cheias de “Contrastes” e de interrogações
na nossa “Limitação humana”...
Escalo “Muros Escondidos” pela névoa dos anos...
Há, intocável, a mão da “Natureza dentro de mim”!
Abro o livro de lendas e volto a “Ser criança”
campeando guerreira com o “Rei do meu quintal”.
Sem sombras nem medos o poema vibra
brotando da minha solidão na “Utopia”
que me traz novamente você,
mascarando a sua “Ausência” cruel.
“Preciso de palavras que...” me falem
outra vez dos seus carinhos e do seu novo destino.
No “Jogo da vida” injusto e incompreensível.
Escondo a tristeza e grito: - “Eu existo”!!!
“Eternos” anjos me abraçam e me consolam
nas “Fases da vida” de total desencanto.
No firmamento a “Madrinha Lua” me chama
mostrando que ainda “É possível” encantar
os casais enamorados com o seu brilho de prata.
“É bom lembrar” que “Palavras mortas”
são sepultadas levando mágoas e aflições.
Assim, “Sinto saudade” do “Beijoqueiro”,
aquele Beija-flor que teimava em beijocar as rosas
do meu canteiro florido de mil cores.
Penduro este belo retrato na parede do alpendre,
onde o meu companheiro quietinho me espera...
Chego aos seus ouvidos e murmuro emocionada:
- “Quero te amar” amigo, sempre, sempre!!!
Faz-se uma pausa e nossas almas mais uma vez
Encontram-se, indivisíveis...
“Mesclei as marcas do meu passado com as do presente
e transformei tudo o que existia em meu interior:
o belo e o triste,
o silêncio e a felicidade,
a angústia e a saudade,
a natureza e prazer para
as minhas POESIAS”.
outra vez dos seus carinhos e do seu novo destino.
No “Jogo da vida” injusto e incompreensível.
Escondo a tristeza e grito: - “Eu existo”!!!
“Eternos” anjos me abraçam e me consolam
nas “Fases da vida” de total desencanto.
No firmamento a “Madrinha Lua” me chama
mostrando que ainda “É possível” encantar
os casais enamorados com o seu brilho de prata.
“É bom lembrar” que “Palavras mortas”
são sepultadas levando mágoas e aflições.
Assim, “Sinto saudade” do “Beijoqueiro”,
aquele Beija-flor que teimava em beijocar as rosas
do meu canteiro florido de mil cores.
Penduro este belo retrato na parede do alpendre,
onde o meu companheiro quietinho me espera...
Chego aos seus ouvidos e murmuro emocionada:
- “Quero te amar” amigo, sempre, sempre!!!
Faz-se uma pausa e nossas almas mais uma vez
Encontram-se, indivisíveis...
“Mesclei as marcas do meu passado com as do presente
e transformei tudo o que existia em meu interior:
o belo e o triste,
o silêncio e a felicidade,
a angústia e a saudade,
a natureza e prazer para
as minhas POESIAS”.
* Essa poesia da autoria de Amélia Luz foi uma homenagem da autora à poetisa Ricarda Maria Leal Alvim, de Miracema. Ao conhecer o recém lançado livro "Sentimentos do dia a dia Poesias e Trovas", de Ricarda, Amélia Luz respondeu com essa poesia, que ela mesma afirmou à homenageada ser "versos dos seus versos".
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