Muito provavelmente isto decorreu de falha de projeto e/ou de execução da BR.
Estarecedora é a declaração do DNIT de que a obra não se trata de um dique. Muita cara de pau ou ignorância em Engenharia.
Qualquer projeto estradal há que levar em conta todas as condições, principalmente natural, do local a atravessar, para oferecer um trânsito permanente e seguro.
No caso é fora de dúvida que se trata de uma várzea muito baixa do Rio Muriaé.
Optou-se por traçado de vale, seguindo a margem do Rio ou seja separando-se a sua calha da sua várzea.
Podia-se optar por uma solução que permitisse livremente a passagem das águas por sobre a estrada de um para o outro lado.
Mas não teria sido assim e sim que impedisse tal passagem, quem sabe com o propósito de proteger o outro lado contra enchente e neste caso o aterro rodoviário teria que ser um dique.
Em qualque hipótese o pavimento da rodovia teria que estar acima do maior nível esperado do Rio, o que não aconteceu.
Atecnologia para um dique é bem distinta da de um aterro comum. Ele tem que resistir à pressão e à erosão inevitáveis da água do Rio. Por outro lado há que ser impermeável. Assim não sendo, rompimento como o ocorrido é previsível.
Pela fúria das águas através do rompimento vê-se como é grande o desnível entre o rio e a área invadida.
Tudo isto é be-a-bá na Engenharia.
Abraços, saúde e paz de Cristo, Luiz Carlos/MPmemória.
Um comentário:
Amiga Angeline
Muito provavelmente isto decorreu de falha de projeto e/ou de execução da BR.
Estarecedora é a declaração do DNIT de que a obra não se trata de um dique. Muita cara de pau ou ignorância em Engenharia.
Qualquer projeto estradal há que levar em conta todas as condições, principalmente natural, do local a atravessar, para oferecer um trânsito permanente e seguro.
No caso é fora de dúvida que se trata de uma várzea muito baixa do Rio Muriaé.
Optou-se por traçado de vale, seguindo a margem do Rio ou seja separando-se a sua calha da sua várzea.
Podia-se optar por uma solução que permitisse livremente a passagem das águas por sobre a estrada de um para o outro lado.
Mas não teria sido assim e sim que impedisse tal passagem, quem sabe com o propósito de proteger o outro lado contra enchente e neste caso o aterro rodoviário teria que ser um dique.
Em qualque hipótese o pavimento da rodovia teria que estar acima do maior nível esperado do Rio, o que não aconteceu.
Atecnologia para um dique é bem distinta da de um aterro comum. Ele tem que resistir à pressão e à erosão inevitáveis da água do Rio. Por outro lado há que ser impermeável. Assim não sendo, rompimento como o ocorrido é previsível.
Pela fúria das águas através do rompimento vê-se como é grande o desnível entre o rio e a área invadida.
Tudo isto é be-a-bá na Engenharia.
Abraços, saúde e paz de Cristo,
Luiz Carlos/MPmemória.
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