O Globo divulgou matéria intitulada "Laudo não descarta falha humana em acidente com ônibus da 1001 no RJ" , do último dia 23, dá conta de que "o laudo da perícia realizada pela Polícia Civil do Rio no ônibus da 1001, que despencou em uma ribanceira em outubro do ano passado e deixou 15 pessoas mortas, não descarta falha humana como causa do acidente, ocorrido na BR-116 (Rio-Teresópolis). Os peritos verificaram que, apesar de um pneu dianteiro estar careca e de o freio motor não ter operado, o sistema de freios era eficiente para evitar a tragédia. O inquérito, a cargo da da 67ª DP (Guapimirim), deve ficar pronto nos próximos dias."
A perícia realizou testes em um veículo similar ao acidentado e constatou que o freio de serviço tem eficiência no controle do ônibus, mesmo sem auxilio do freio motor.“Afirmam os peritos que o veículo em tela possuía capacidade de frenagem, mesmo na ausência do freio motor, não tendo elementos materiais para identificar os motivos que levaram o condutor a não efetuar a frenagem, não descartando a hipótese de falha humana do condutor”, diz trecho do laudo, ao qual o G1 teve acesso.Procurada pela reportagem do site, a Viação 1001 disse, por volta das 18h, que ainda não havia recebido o laudo e que não vai se pronunciar antes de ter acesso ao texto.
O ônibus da viação 1001 estava acima da velocidade permitida para o trecho da BR-116 (Rio-Teresópolis) no momento do acidente, de acordo com a perícia realizada no local dois dias após o acidente.Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) recolheram o tacógrafo, um equipamento que registra a velocidade do ônibus durante toda a viagem. Um dos peritos disse que o equipamento indicava que o ônibus estava a 80 quilômetros por hora, enquanto o limite para o trecho é de 60. A polícia também afirmou que não havia marcas de freio na pista.Testemunhas também disseram que o ônibus descia a serra com o pisca alerta ligado e que ele bateu em outro carro antes de sair da estrada. A hipótese de que o motorista teria passado mal foi descartada por três testemunhas , segundo o delegado Alan Luxardo, titular da 67ª DP.
2 comentários:
Andei em vários com problemas mecânicos, cansando de ficar na estrada horas esperando vir outro carro da garagem no Rio.
Socorri outros com pneus furados, à noite, com minha lanterna, que não ando sem, e a ajuda dos passageiros ao motorista para a troca dos pneus carecas ( já sinalizados por mim na Rodoviária, já que sou motorista desde criança e verifico tudo antes de sair; mas sempre fui criticada ).
Alé disto já perdeu o freio na serra de Teresópolis com meu sogro, horário de 11h30min., e este, motorista bastante experiente também, orientou o motorista em todo o procedimento de redução das marchas, encostar no acostamento e no barranco; acalmando as pessoas e sugerindo passar para outros assentos ( as das janelas da direita )e foi raspando o carro, incluindo nas pedras até parar, sem ferir ninguém.
Pouco mais de um mes viajei no ônibus arranhado; consertaram somente na parte mais baixa.
Comigo já agarrou acelerador, arrebentou caixa de marcha, aqueceu motor, caiu bateria, vários pneus furados e outros defeitos em que tivemos que trocar de carro. Muitas vezes também usaram meu celular da CLARO, pois tinham da VIVO e não pegava na estrada toda.
Caso grave achei a 1001 não aceitar sermos rebocados por volta de 1h da madrugada após último pedagio após Teresópolis, chamei CRT e o motorista não deixou sermos rebocados para a área de Pedágio enquanto aguardávamos as 2h da chegada do novo carro. A CRT veio em menos de 5min., mas os passageiros foram testemunhas de que a 1001 NÃO ACEITA REBOQUE DA CRT. Ficamos no escuro, sujeitos a riscos, sem água, comida... aguardando 2h.
Como o motorista faleceu, é fácil colocar a culpa nele... E o imenso número de multas da 1001 por não andar dentro das Leis de Segurança? Agora que passou um tempo foram esquecidas?
Estou residindo em Minas e não estou usando seus serviços mais há quase 2 anos, mas sei que continuam os problemas, incluindo sobrecarga sobre os funcionários.
Não se calem, parentes de vítimas e usuários! Ela, a 1001, monopolizou o noroeste fluminense e não respeita o passageiro que se cala. Lei é para ser cumprida por todos.
Abraços a todos e não desistam,
Rachel Bruno
Tem que acabar com o monopólio.
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